Ação Declaratória de inexistência de débito
Por: Vivian.Pereira • 22/4/2015 • Trabalho acadêmico • 1.029 Palavras (5 Páginas) • 150 Visualizações
EXCELENTISSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ... DO ESTADO DE ...
ANA ISABEL FIGUEIRA, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., inscrito no CPF/MF sob o nº..., portadora da cédula de identidade RG nº..., residente e domiciliado na Rua Solavanco, 111, Vila Esmeralda, Embu Guaçu/SP, CEP nº..., por seu advogado que esta subscreve (instrumento de mandato anexo – documento 01), com fundamento no artigo 275, inciso II, alínea b, vem respeitosamente propor:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO NO RITO ORDINÁRIO
Em face de LOJAS BORBOLETA AZUL LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob o nº..., com endereço Rua Doze de Outubro, 225, Bairro da Lapa, São Paulo/SP, CEP nº..., devendo ser citado na pessoa de seu representante legal, pelo motivos de fato e de direito a seguir expostos:
DOS FATOS
Na data de 11/08/2013, a requerente recebeu uma correspondência da requerida, de cobrança, referente a uma compra que teria ocorrido em 20/04/2013, de 30 computadores de mesa e 20 impressoras no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), cujo o pagamento do boleto a vista seria em 20/05/2013.
A requerente, como nunca realizou compras no estabelecimento, não sabia do que se tratava o débito e entrou em contato com a requerida para tentar solucionar o problema, porém não teve suas argumentações aceitas pela requerida, que notificou que caso o pagamento não fosse realizado em até 20/09/2013, o seu nome seria levado a protesto de maus pagadores.
A requerente enviou em 01/09/2013, uma notificação para o estabelecimento, solicitando o fornecimento da cópia da nota fiscal de entrega dos supostos bens por ela adquiridos, para que pudesse verificar quem teria recebido os objetos e qual o endereço de entrega, porém em 05/09/2013 a requerida enviou uma correspondência se recusando a fornecer os dados.
Assim diante da falta de vontade da empresa requerida em solucionar o problema amigavelmente, não resta a requerente alternativa, senão propor a presente ação.
DOS FUNDAMENTOS
Vale lembrar que não há qualquer relação jurídica entre as partes e a requerida não adotou critérios sérios referente a segurança, quanto a venda de seus produtos, causando dano moral ao realizar a cobrança indevida a requerida cometendo assim ato ilícito, conforme previsto no “Art. 186 e 927 do C.C.
Também, o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, no seu art. 6º, protege a integridade moral dos consumidores: “Art. 6º – São direitos básicos do consumidor: – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.” Portanto, totalmente indevidas quaisquer cobranças efetuadas em nome do Autor.
DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA TUTELA
Inicialmente, no tocante a esse tópico, cumpre-nos o dever de enfatizar que é perfeitamente cabível a antecipação dos efeitos da tutela de mérito.
“Art. 273, CPC: O Juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:
I – haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou
II – fique caracterizado abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.
Toda negativação ou protesto gera dano de difícil reparação, constituindo abuso e grave ameaça, abalando o prestígio creditício que goza o Autor na Praça. Todavia, o Autor nada deve, razão pela qual a cobrança é totalmente descabida ! Temos por concluir
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