Constitucional 3
Por: clayton2016 • 18/3/2016 • Relatório de pesquisa • 2.923 Palavras (12 Páginas) • 244 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Isabele Louise de Oliveira Costa -201505335833
Kely Duarte -201501055429
Joice de Carvalho dos Reis – 201505203368
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História da personalidade
Psicologia da personalidade
Nova Iguaçu- RJ
2016
Alfred Adler
Alfred Adler fundou o sistema holístico da psicologia individual, no qual enfatizava uma abordagem, a qual compreende cada pessoa como uma totalidade integrada dentro de um sistema social. Diversas de suas ideias originais tornaram-se, hoje, amplamente aceitas na psicologia e psicoterapia. Os mais importantes princípios de Adler são: o holismo, unidade do estilo de vida do indivíduo, o interesse social e a existência de comportamentos dirigidos para um objetivo. Adler argumentava que os objetivos e experiências têm mais influência no comportamento que as experiências passadas, e acreditava que todo mundo é motivado principalmente pelo objetivo de superioridade ou conquista do meio. Ele também enfatizava o efeito das influências sociais em cada indivíduo e a importância do interesse social: um senso de comunidade, cooperação e preocupação com os outros.
A base principal das ideias de Alfred Adler encontra-se em sua publicação de 1907, A compensação psíquica do estado de inferioridade dos órgãos. O conceito de inferioridade e a menor resistência de determinado órgão já pertencia à histórica médica, mas Adler a transpôs para a psicologia e a gênese da neurose – poderia, inclusive, ser transmitida hereditariamente, tais como doenças auditivas em famílias de músicos.
HANS JÜRGEN EYSENCK
Foi um dos Psicólogos mais importantes do Século XX, H. Eysenck dedicou-se toda a sua vida acadêmica à Psicologia e ao estudo científico do comportamento humano, desenvolvendo importantes investigações quer no domínio da inteligência, quer no domínio da personalidade. H. Eysenck teve oportunidade de acompanhar psicologicamente os veteranos de guerra que sofriam de diversas perturbações psicológicas como a depressão, a ansiedade e a histeria. Desenvolveu estudos experimentais e estatísticos e onde desenvolveu trabalhos na área da terapia comportamental. Eysenck verificou que a aplicação de um modelo de análise dimensional que permitia compreender melhor as características emocionais e comportamentais dos doentes, por estabelecer um contínuo entre o comportamento normal e o patológico. Nestes estudos, o autor identificou as duas dimensões fundamentais da personalidade e do temperamento: o Neuroticismo (“integração” vs. “neuroticismo”) e a Extroversão (“introversão/distimia” vs. “extroversão/histeria”). Com base nas evidências empíricas obtidas, H. Eysenck construiu o denominado Modelo Bidimensional da Personalidade (1947). Os fundamentos teóricos e epistemológicos deste modelo, originados a partir dos sistemas tipológicos clássicos. H.Eysenck realizou diversas pesquisas e constatou que tanto os comunistas radicais como os fascistas conservadores possuíam o referido traço, assim como os traços de autoritarismo, hostilidade, egocentrismo, entre outros. Por seu turno, a experiência clínica que H. Eysenck adquiriu no Mill Hill Emergency Hospital, levou-o também a identificar a presença de alguns destes traços de personalidade nos doentes psicóticos e nos psicopatas. Estes traços remetiam para uma terceira dimensão de personalidade que o autor designou de Psicoticismo. Os primeiros estudos sobre esta dimensão foram publicados no livro «The Scientific Study of Personality». Todavia, só algumas décadas mais tarde é que H. Eysenck reuniu o suporte empírico necessário para considerar em definitivo o Psicoticismo como a terceira dimensão fundamental da personalidade, no denominado Modelo P-E-N (1975) ou Big Three. Estas investigações foram publicadas em 1976 no livro «Psychoticism as a Dimension of Personality». H. Eysenck também introduziu um novo método estatístico, a análise de critério para examinar as diferenças qualitativas (intergrupais), e quantitativas (intragrupais) de dois grupos distintos. Este método derivou da aplicação do método hipotético-dedutivo à análise fatorial e foi desenvolvido com o objetivo de analisar grupos clínicos (modelo dimensional). Por isso Eysenck foi considerado um importante homem na história da psicologia, por suas grandiosas contribuições científicas.
Dr. Jean-Martin Charcot
Um neurologista francês a qual ensinou Freud a hipnose como ferramenta para estudar a histeria, e demonstra que esses sintomas poderiam ser resolvidos através dos comandos orais realizados no tratamento com hipnose. Segundo ele (Charcot), a histeria não era uma simulação, e sim uma doença como um conjunto de sintomas bem definidos sendo tanto masculina como feminina. Com isso, desfez a necessária relação que existia entre a histeria e o sexo feminino. A mente do histérico estaria dividida, e assim, um trauma seria ocultado da consciência, e as emoções descarregados fisicamente. Charcot fez numerosas descobertas médicas importantes, e há até mesmo uma doença que leva o seu nome (a artropatia neurogênica e é também conhecida como a junta de Charcot).
Charcot acreditava que a histeria resultava de um sistema neurológico fraco e era uma doença hereditária. Podia se instalar após a pessoa sofrer um acidente, era progressiva e irreversível. Um professor de extraordinária competência, ele atraiu estudantes de todas as partes do mundo. Um de seus estudantes, Freud, em 1885, aceitou o emprego da hipnose feito por Charcot na tentativa de descobrir a origem orgânica da histeria que estimulou o interesse de Freud pela origem psicológica das neuroses.
Gordon Willard Allport
Allport acreditava que a personalidade é determinada biologicamente quando nascemos e moldada de acordo com as experiências do ambiente em que vivemos. Sua teoria afirma que aquilo que o indivíduo está tentando fazer (sua intenção de futuro) é a chave mais importante para como a pessoa vai se comportar no presente, e não o passado como muitos teóricos acreditam. (Neste aspecto, ideias parecidas com as de Adler e Jung). Allport diz que a história do indivíduo torna-se uma questão de relativa indiferença, se ele no presente está impulsionado por desejos e intenções independentes daqueles que o motivaram em períodos anteriores. Comportamento O comportamento é visto como, inteiramente consistente e determinado por fatores contemporâneos. Para Allport a personalidade é a organização dinâmica, dentro do indivíduo, enfatiza que a personalidade está constantemente se desenvolvendo e mudando.
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