Cotas para Negros nas Universidades do Brasil: Justiça ou Injustiça
Por: Fabiano Moraes Pimpinati • 6/8/2019 • Artigo • 4.845 Palavras (20 Páginas) • 240 Visualizações
FACULDADES INTEGRADAS DE CACOAL CENTRO DE PÓS-GRADUAÇÃO METODOLOGIA E DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR
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^ Cotas para negros nas Universidades do Brasil: Justiça ou Injustiça?
^ Projeto de pesquisa apresentado por
Fabiano Moraes Pimpinati ao Centro de ^ Pós-Graduação das Faculdades
^ Integradas de Cacoal como pré-requisito
^ para conclusão do curso e conseqüente
^ obtenção do titulo de especialista em
Metodologia e Didática do Ensino Superior, sob orientação do professor ^ mestre Antonio Carlos da Silva Thonny.
^ CACOAL/RO
2011
^ 1. INTRODUÇÃO
^ Este trabalho tem como finalidade apresentar uma análise acerca das quotas
para negros nas Universidades do Brasil, traçando um paralelo entre o que é justo e ^ injusto e até onde isso é ou não preconceito.
^ O sistema de quotas gera polêmica no meio social, pois pode contrariar
^ princípio constitucional da igualdade entre as pessoas, porém, por outro lado, é uma
^ forma de garantir aos negros, que por uma questão cultural, devido ainda a
escravidão existente em nosso pais, o acesso às universidades mais facilmente.
^ De outra banda, também, por uma questão cultural, muitas pessoas que
^ nunca se consideraram negras, passaram a se declarar como tal, apenas por ter
uma descendência africana, que não se reflete na sua cor de pele, mas com isso pode se beneficiar do sistema de quotas, acaba por elevar a concorrência nos ^ vestibulares, não sendo atingido o fim para que fora criado.
^ 2. PROBLEMÁTICA
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^ O sistema de quotas para negros ingressarem nas universidades de nosso
^ país, trouxe à tona a discussão sobre o preconceito racial, demonstrando toda
^ desigualdade social em que vivemos, acirrando ainda mais a disputa racial no meio
^ acadêmico.
^ A criação do sistema de quotas para ingresso nas universidades do Brasil
^ resolveu a questão da dificuldade dos negros em ter acesso aos cursos
^ universitários?
3. HIPÓTESE
Parece que a criação do sistema de quotas para ingresso dos negros na universidade acirrou ainda mais a disputa entre estes e as demais pessoas, ficando ainda mais aflorado o preconceito racial existente em nosso país.
O preconceito racial não acaba quando se quer fazer isso criando leis ou ^ sistemas onde trata os negros de forma desigual, contrariando, inclusive nossa
Carta Magna, pois, assim, acaba criando um clima desfavorável entre os acadêmicos, aflorando ainda mais o preconceito racial
4 OBJETIVO GERAL
Analisar a situação dos negros quanto às quotas de vagas nas universidades do Brasil.
- OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Pesquisar os motivos sociais e politicos que levaram à criação das quotas
para negros nas universidades do BrasiLo
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Verificar se a criação das quotas para negros nas universidades do Brasil teve reflexos positivos ou negativos em relação ao preconceito e desigualdade social»
Analisar a legalidade da criação do sistema de quotas para negros ingressarem nas universidades do Brasil.
- JUSTIFICATIVA
Traçar um panorama acerca da realidade atual dos sistemas de quotas para negros ingressarem nas universidades, tentando, assim, chegar num modelo onde respeite as desigualdades sociais, sem que dê privilégios para determinado grupo racial ou social, respeitando o direito a igualdade entre as pessoas, muito bem preceituado em nossa Constituição Federal de 1988
O sistema de cotas tem sido uma questão social, a sociedade entra na discussão. Há os que são contra e os que são favoráveis. Responder se é justiça ou injustiça o sistema de quotas, facilitará o entendimento a respeito se é viável ou não insistir em sua manutenção no sistema de ingresso nas universidades do Brasil.
Com isso, haverá uma contribuição para o desenvolvimento social e cultural da população acadêmica de nosso país. encerrando, definitivamente, toda essa discussão.
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^ 7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
^ 7.1 ORIGEM DAS COTAS RACIAIS
^ O sistema de cotas surgiu nos Estados Unidos da America na chamada “ação
^ afirmativa" a partir de meados do século XX, surgindo no Brasil em 2000, quando os
órgãos Públicos e Universidades começaram a adotar este sistema, sendo o Rio de
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