DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA AOS DIREITOS HUMANOS
Por: Gleicy Silva • 27/9/2020 • Artigo • 1.005 Palavras (5 Páginas) • 189 Visualizações
A QUESTÃO DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
INDRODUÇÃO
A ideia de diversidade está ligada aos conceitos de pluralidade, multiplicidade, diferentes ângulos de visão ou de abordagem, heterogeneidade e variedade. E a grande questão que envolve a diversidade é a dificuldade da comunhão de todos esses contrários, fator que exige uma tolerância mútua. O nosso país é um exemplo vivo e talvez o maior em meios às outras nações quando o assunto é diversidade. A nossa cultura é de uma diversidade riquíssima, mas infelizmente também faz parte da nossa cultura não aceitar as diferenças. Sim, é bem contraditório, e essa falta de disponibilidade de viver em comunhão com as pessoas que fazem parte de um contexto diferente no nosso é que gera a intolerância. Todos os dias, está estampada nas manchetes um tipo de intolerância que vem matando centenas e milhares de pessoas no Brasil e no mundo inteiro, é a chamada questão religiosa, ou intolerância religiosa.
Perseguições ocorridas desde o início do cristianismo, passando pela era medieval até nossos dias, têm mostrado que este tema é relevante e ainda há muito que fazer para conscientizar a humanidade sobre o radicalismo religioso que ainda impera. Isso fere os direitos fundamentais garantidos ao cidadão, tanto pela legislação civil quanto por tratados internacionais.
A diversidade religiosa ainda não foi bem aceita, provocando intolerância e, muitas vezes, até atos violentos, seja contra pessoas, seja contra símbolos religiosos.
DESENVOLVIMENTO
Algumas pessoas não aceitam o fato de outra pessoas pertencer a uma determinada religião,seja ela católica, evangélica,candomblé,etc...
Na Coreia do Norte por exemplo,cristãos são perseguidos ,presos e depois condenado á morte.É uma regra também em alguns países como a Síria, Iraque,Afeganistão,pessoas são obrigadas a segui a religião que o governo considera certa,mesmo contra sua vontade.
No Brasil não é muito diferente, também temos visto pessoas preconceituosas que não aceita a liberdade de expressão,e quando depara com pessoas de religião diferente da sua as criticam e até ofendem.
Em 2007 o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proclamou o dia 21 de janeiro como o dia nacional de combate a intolerância religiosa,demonstrando e reconhecendo que essa postura desrespeitosa continua acontecendo no país,mesmo após a instituição de um estado laico.
A religião exerce uma forte influência na vida das pessoas. Isso é tão verdadeiro que desde épocas remotas a religião fora usada pela maioria dos líderes religiosos para controle social. Assim, para Neto (2004, p. 393) “a religião sempre foi um poderoso instrumento de consciência, um sistema institucionalizado de crenças, símbolos, valores e práticas com soluções para as questões fundamentais da existência humana.”
A intolerância religiosa é uma realidade também Brasileira, mas essa situação não deve ser permitida nem mascarada pela sociedade.
Segundo Voltaire:
“A intolerância religiosa tem como fundamentos básico a busca pelo poder, isso,pois,se verifica que os indivíduos, tentam impor uma dominância de uma religião sobre a outra,que ao buscar seus próprios interesses, justificados por uma religião,difundem um sentimento de etnocentrismo na sociedade.
Assim esse conjunto de ideologias que fere a liberdade e a dignidade humana representa uma atitude de ódio e de desrespeito aos direitos civis “
A batalha espiritual ganhou força nas duas últimas décadas,junto com o crescimento do universo evangélico que tem hoje forte poder na mídia e político. Esse aumento de evangélicos no Brasil também fez com que aumentasse a intolerância religiosa praticada contra as religiões afro-brasileira,desde que o bispo Edir Macedo declarou guerra contra outras religiões contraria a dele, jornais, revistas e televisão tem noticiado constantes ataques absurdos no Brasil.
No Rio de Janeiro representantes de diversas religião organizaram juntos uma passeata exigindo respeito e a todas as religião, e mostrando que é possível viver em conjunto,e diferenças a parte.
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