DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DE DOENÇAS OU DO ESTADO DE SAÚDE
Por: Rfabiano • 27/9/2015 • Monografia • 2.538 Palavras (11 Páginas) • 168 Visualizações
RUBENS FABIANO ASSONI
DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DE DOENÇAS OU DO ESTADO DE SAÚDE
DISCRIMINAÇÃO NO CONTRATO DE TRABALHO
Projeto de pesquisa apresentado à UNIFEV - Centro Universitário de Votuporanga como condição primeira à defesa de monografia para conclusão do Curso de Graduação em Direito.
Orientador: Prof. MSc. Edgard Sampaio Pagliarani
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UNIFEV - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA
AGOSTO/ 2015
SUMÁRIO
Delimitação do tema.................................................................................................................2 |
Problematização e levantamento de hipóteses .........................................................................3 |
Justificativa...............................................................................................................................4 |
Objetivos...................................................................................................................................5 |
Fundamentação teórica (Revisão da literatura).........................................................................6 |
Metodologia..............................................................................................................................8 |
Plano provisório de pesquisa....................................................................................................9 Cronograma..............................................................................................................................11 |
Referências ..............................................................................................................................12 |
DELIMITAÇÃO DO TEMA
O tema da pesquisa é a analise da aplicação das normas e princípios emanados em nosso ordenamento jurídico, na proteção do trabalhador e, especialmente, contra demissão discriminatória.
Ainda, em relação a discriminação em razão de doenças ou do estado de doenças, podemos dizer que na realidade é uma das mais nefandas formas de discriminação, não é aceitável, sob qualquer ótica, que o empregado acometido de enfermidade incapacitante, seja submetido a humilhação em razão de seu estado de saúde.
A doença com maior incidência de preconceito, ainda, é a AIDS. Outras doenças que também são alvo de preconceitos é a hanseníase ou lepra, a hepatite e o câncer.
Da mesma maneira, os indivíduos acometidos por alcoolismo, bem como os toxicômanos, são vítimas de preconceitos dos empregadores que desconhecem os aspectos físicos e psicológicos dessas doenças.
É notório que a prova da discriminação pode ser feita não só pelos meios convencionais, nos termos do art. 818 da Consolidação das Leis do Trabalho e art. 333, I e II, do Código de Processo Civil, mas também por indícios e presunções.
Restando qualificado a violação do direito de romper unilateralmente o contrato de trabalho por ato discriminatório, tem-se como nula a despedida injusta. O regresso ao status quo ante, diante da nulidade, é o restabelecimento do vínculo empregatício.
A Constituição Federal de 1988 prevê um amplo e sólido sistema de promoção da igualdade, assim como veda prática discriminatória (arts.3°, III e IV; art. 5°, I, XLI, XLII; 7°, XX, XXX, X XXI, XXXII e XXXIV). A Consolidação das Leis do Trabalho também veda qualquer forma de discriminação (art. 3°, parágrafo único; art. 373-A). Já a Lei n° 9.029, de 13 de abril de 1995, expande o combate à discriminação no emprego, proibindo qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de emprego, ou sua manutenção.
PROBLEMATIZAÇÃO E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES
O problema da pesquisa é a desobediência quanto a forma de demissões discriminatórias, e na aplicação das normas e leis vigentes.
Questiona-se, o porquê alguns empregadores, ao saber que seu funcionário é portador de moléstia incapacitante, preferem a rescisão do contrato, tentando evitar ônus para a empresa com tratamentos e ausências?
Na tentativa de coibir essa discriminação, que configura em demissão, gerando em especial ao empregado humilhações, porque é sabido que a situação de equilíbrio psicológico é fundamental para a melhora do indivíduo enfermo.
É licito, porém, que o empregador promova aos seus empregados os exames necessários e inerentes à função exercida pelos mesmos, na forma estabelecida em legislação própria instituída para cada função.
JUSTIFICATIVA
A discriminação em razão de doença ou do estado de saúde, é um tema bem discutido, sob a ótica trabalhista, abrangendo vários ramos do direito, buscando na Constituição Federal os direitos e garantias fundamentais, princípios, sendo amparado pelo Direito Civil e Processual Civil, bem como as Jurisprudências, Leis, Súmulas e nossos dilatados doutrinadores.
Não deixando de mencionar, que o presente trabalho visa um entendimento, tanto na busca da defesa do empregado, bem como na posição sólida do empregador em poder provar sua inocência, é justo o direito do amplo contraditório e da presunção de inocência.
OBJETIVOS DA PESQUISA
O objetivo do trabalho é analisar a aplicação das normas e princípios emanados em nosso ordenamento jurídico, na proteção do trabalhador e, especialmente, contra demissão discriminatória.
Deve-se observar que, o presente trabalho, tem como objetivos gerais, não apenas investigar, analisar e avaliar o direito do empregado pela demissão discriminatória, tem como objetivo específico demonstrar que o empregador fez a demissão discriminatória, baseando-se na preferência da rescisão do contrato, tentando evitar ônus para a empresa com tratamentos e ausências.
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