EXCELENTISSIMO SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Por: pedro sandim • 24/10/2022 • Trabalho acadêmico • 516 Palavras (3 Páginas) • 130 Visualizações
EXCELENTISSIMO SR. MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
Confederação Nacional do Comércio, pessoa jurídica de direito privado, entidade de âmbito nacional, CNPJ nº 000000000000, com sede em_____, por seu advogado infra-assinado, com escritório na rua_______, vem propor a presente AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE, com fundamento no art. 102, I, “a”, da CRFB/88 e na Lei nº 9.868/99, em face da lei______, pelos motivos abaixo expostos.
I – DO OBJETO
Trata-se de lei editada pelo Estado KWY, determinando a gratuidade dos estacionamentos privados vinculados a estabelecimentos comerciais, como supermercados, hipermercados, shopping centers, determinando multas pelo descumprimento, estabelecendo gradação nas punições administrativas.
A lei designa ainda o PROCON como órgão responsável pela fiscalização dos estabelecimentos que ficam obrigados pela lei em questão.
Inconformada com a ilegalidade, a parte autora propõe a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade.
II – DA LEGIMITIMIDADE ATIVA
A Confederação Nacional do Comércio possui sua legitimidade conforme art. 103, inciso IX da Constituição Federal e ainda conforme art. 2º, inciso IX, da Lei n º 9.868/99.
Trata-se de Confederação nacional de defesa dos comerciários, nos interesses objetivos e subjetivos. Considerando o desproporcional prejuízo que a norma inconstitucional traria a todos os comerciantes do Estado KWY, sendo necessária a propositura da presente Ação.
Deste modo, comprovada a legitimidade ativa e a pertinência temática, a presente Ação Direta de Inconstitucionalidade deve ser conhecida.
III – DOS FUNDAMENTOS
A legislação editada pelo Estado KWY afronta diversos valores protegidos pela Constituição.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade é meio adequado para atacar atos normativos que vão contra a Carta da República, sendo competência ao Supremo Tribunal Federal seu julgamento.
Inicialmente, observa-se uma inconstitucionalidade material, pois nos termos do Art. 22, inciso I da CF, é competência privativa da União legislar sobre direito civil, ramo do direito em que se encontra a norma.
Fica ainda evidente a ofensa a direitos e garantias fundamentais como a disposta no no Art. 5º XXII da CRFB/88, que prevê o direito à propriedade privada, não devendo assim, o Estado interferir sob pena de ainda afrontar o Art. 1ª, inciso IV e Art 170 da Constituição, os quais protegem a livre iniciativa.
Pelo exposto, considerando a inconstitucionalidade tanto formal quanto material a presente Ação Direta deve ser julgada procedente.
IV – DA MEDIDA LIMINAR
Demonstra-se necessário o deferimento do pedido liminar.
Conforme exposto na inicial, apresentam-se provas e elementos de informação capazes de demonstrar a fumaça do bom direito e o perigo da demora também está presente pelo risco de aplicação de multas previstas na norma do Estado KWY.
Deste modo, a liminar é imprescindível para que ocorra a suspensão do ato impugnado até o julgamento da presente Ação.
V - DOS PEDIDOS
Em face do exposto, a autora requer:
a) a concessão da medida cautelar nos termos do Art. 12 da Lei nº 9868/99 e que ao final seja julgado procedente o pedido e declarada a inconstitucionalidade da norma impugnada;
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