Exercio Max Weber
Por: Riitadeka • 3/11/2015 • Dissertação • 1.029 Palavras (5 Páginas) • 189 Visualizações
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DESENRÊDO
Montes Claros, 15 de setembro de 2015.
DESENRÊDO
Trabalho apresentado à disciplina Português, ministrada pelo Prof.ª. Noêmia, para obtenção parcial de nota.
Montes Claros, 13 de setembro de 2015.
Equipe:
Amanda
Diego Muniz Ramos
Rita de Cássia dos Santos
Thais Soares Nobre
Vitória Maria Barbosa Mattos
DESENRÊDO
Jó Joaquim,cliente, sossegado, respeitado, ótima pessoa. Tinha tudo para não se envolver em coisas erradas. Porém quem pode com elas? Era bobear pra coisa acontecer. Uma mulher chamada Livíria, Rivília, ou Irlívia, tanto faz, nesta ocasião apareceu à Jô Joaquim.
Mulher bonita, brilho nos olhos, morena. Alias, era casada. Viram-se e sorriram um para o outro. Era fim de maio, e Jô Joaquim se apaixonou. Enfim se envolveram. Deixando as coisas acontecerem naturalmente. Obviamente um caso escondido, secreto.
Porque o marido era ciumento e muito valente. E os vizinhos são curiosos e dão notícia sobre a vida alheia. Porém os dois aceitaram a situação, como amantes, embora desejassem uma amor assumido, público. Era um amor muito arriscado, impossível, pois proibido, poderia ser descoberto a qualquer momento.
Ninguém sabia como nem quando se viam. Jô Joaquim, além disso, era discreto em sua existência, vivia retraído para não ser notado. Esperar pelo momento em que poderiam assumir este relacionamento era o mesmo que não o ter, sentia-se incompleto. Eles dependiam de um milagre para ficarem juntos. Pensamento insano.
Até que veio o contratempo. Notícia ruim vem de uma vez. O marido pegou a mulher com outro, um terceiro... sem enrolar, sacou de uma arma e o matou, e a feriu de leve, dizem.
Jô Joaquim, surpreso, se negava a acreditar no absurdo, ele foi se deitar, de barriga para cima, com suas dores, frios, calores, um turbilhão de sensações dentro de si, se acabando em lágrimas. Jamais imaginava que ela pudesse ter três homens; chegou a se arrepender de ter se envolvido. Não a viu mais. Se recusou a ser seu amante, diante de tão desprezível atitude.
Ela, longe, sempre cada vez mais bonita, e já curada. Ele tentando se recuperar de suas emoções abaladas.
Com o tempo as coisas amadureceram, as emoções se reestruturaram. Mas todo fim é mesmo impossível? Azarado, quando conseguiu fugir daquela situação, parece que o destino tomou uma providência, o marido faleceu, afogado ou de alguma doença. O tempo faz coisas.
Logo, Jô Joaquim, em sua vida agora tão simples, soube da notícia, ainda ferido, porém já medicado. Ele vai se encontrar com sua amada. Ela, discreta com uma pitada de sal em doce, charmosa, e fascinante. Ele a ouviu, a deu ouvidos, acreditou nela mais uma vez sem nenhum questionamento. De repente se casaram. Alegres sim, para escândalo do povo, da forma que fosse.
Mas, sempre vem de forma imprevisível o que é abominável? Ou: a história sempre se repete, só mudam os personagens. O mau entrou na relação.
Desta vez foi Jô Joaquim quem a pegou no flagra. Traído e Traidora. Por amá-la não a matou, não era pra tanto. Apenas a expulsou de casa, praguejando-a como nunca havia feito. E ela viajou sem rumo.
O povo dividido, parte reprovou e parte aplaudiu o ocorrido. Pelo fato ocorrido, Jô Joaquim se sentiu uma lenda, quase um criminoso, segunda vez que acontecia aquilo. Triste, portanto silencioso. Suas lágrimas praticamente a alcançava de tantas que eram. Mas mesmo naquele barco furado, ele tornou-se novamente respeitado, sossegado. Ela se foi, mas de dentro dele não. Era seu amor ainda em sua mente, a prova de remorsos, inabalável. Resolveu mudar pra melhor.
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