FICHA DESTAQUES/REFERENTE DE OBRA CIENTÍFICA
Por: euluanalimaa • 2/6/2016 • Resenha • 1.219 Palavras (5 Páginas) • 2.722 Visualizações
FICHA DESTAQUES/REFERENTE DE OBRA CIENTÍFICA
1. NOME COMPLETO DO AUTOR DO FICHAMENTO: Luana Lima
2. OBRA(s) EM FICHAMENTO: HEILER, Jeison Giovani. A Política como Ciência.
3. ESPECIFICAÇÃO DO REFERENTE UTILIZADO: Trata do surgimento da Política e de suas transformações, de forma clara e lícita a todos.
4. DESTAQUES CONFORME REFERENTE:
- “[...] A política está em toda parte, apesar dessa constatação um tanto óbvia, são raro manifestações de ojeriza ou repudio à política, e seus artífices, se fazem presentes nas rodas de conversa e nas opiniões manifestas pelo publico geral aos institutos de pesquisa [...]”. (p. 02)
- “[...] A política surge como tal exatamente no momento em que a política deixa de ser atividade exclusiva de poucos [...]”. (p. 03)
- “[...] Mas é somente em meados dos anos 50 que a Ciência Política se consolida como disciplina cumprindo com sobras com uma série de requisitos exigíveis para seu reconhecimento científico [...]”. (p. 05)
- “[...] Assim Metodologia política, história das idéias políticas, teoria política, política interior (política brasileira), ciência da administração e análises de políticas públicas, com suas subáreas constituem um todo interdependente que chamamos de ciência política”. (p. 07)
- “[...] Com Maquiavel a política pôde deixar de ser idealizada em sentido utópico, para ganhar o terreno da prática. A política surge então como ciência de pura técnica distanciando-se de idealizações e do domínio ético que marcou os filósofos do mundo antigo”. (p. 08)
- “[...] O progresso da ciência, no mesmo passo que proporciona melhores condições de vida submetendo o mundo ao domínio do homem por meio da previsão e da técnica, não dispõe de meios para (re) distribuir estes saberes”. (p. 08-09)
- “O caráter científico reside no caráter sistemático, especializado, testado, organizado, e formatado em uma trama de postulados metodológicos do conhecimento [...]”. (p. 09)
- “[...] Weber procura imunizar a sociologia do método utilizado nas ciências naturais [...] Ele critica os positivistas por acreditarem que o crepúsculo dos deuses (valores religiosos, culturais) ocorrido nas ciências naturais, poderia se estender também para as ciências sociais [...]”. (p. 09)
- “Estes apelos por uma neutralidade científica, contudo, tem o efeito indesejável de levar a um descompasso entre o saber científico e o saber vulgar (senso comum)”. (p. 09)
- “[...] O que é preciso, contudo, é estabelecer condições para que o saber científico possa tocar o saber vulgar e vice-versa. Assim, uma das premissas para que isso ocorra pode ser a percepção do saber como ação política, ou pelo menos, absolutamente contaminado pela política”. (p. 11)
- “Todo conhecimento seja ele científico ou ideológico, só pode existir a partir de condições políticas que são as condições para que se formem tanto o sujeito, quanto os domínios do saber”. (p. 12)
- “Neste espaço de disputa os agentes para imporem seu veredicto "imparcial" dispõe de forças que dependem da sua pertença a campos hierarquizados. No campo político, estão os políticos profissionais, filiados a partidos, dirigentes partidários notórios [...] Produzem interpretações sob suspeição, porque interessadas, enviesadas e por isso desacreditadas. Segue-se o campo jornalístico. Os jornalistas, de acordo com Bordieu, podem e devem adotar uma retórica de neutralidade e imparcialidade para isso apóiam eventualmente nos politólogos. Por sua vez, o campo da ciência política universitária neste caso está em posição privilegiada em relação ao homem político e ao jornalista, pois se lhe concede mais facilmente o crédito de objetividade, e tem a possibilidade de recorrer à sua competência específica, por exemplo, à história eleitoral que lhe permite fazer comparações”. (p. 13-14)
- “O que está em disputa é a primazia pelo discurso neutro, imparcial, que goze de maior validade junto aos telespectadores ou ao auditório”. (p. 14)
- “[...] A política como ciência, ao menos aos olhos do senso comum, tem o dever de oferecer respostas às grandes questões que afligem os indivíduos humanos na vida em sociedade [...]”. (P. 15)
- “[...] A política trata assim basicamente de fatores relativos à divisão, conservação e transferência do poder”. (P. 16)
- “[...] em toda relação política, no fundo, é a dominação do homem sobre o homem, nas relações de Estado, essa dominação se funda no instrumento da violência legítima [...]”. (P. 16)
- “Para Weber, ou se vive da política, ou para a política. Para ele também, todo homem que se entrega à política aspira ao poder. Seja perseguindo ideais, ou fins egoístas [...]”. (p. 19)
- “[...] Politicamente fazem-se necessários estímulos institucionais, criados pelas leis que regem um Estado, que levem os homens a cooperar com a (res) publica, é dizer: com o interesse público”. (p. 19)
- “[...] A política deixa de ser uma atividade meramente vocacional, ou realizada por diletantes e, passa a ser exercida, também, como uma atividade profissional [...]”. (P. 20)
- “Ocorre que com o passar do tempo os partidos passaram a se irritar muito mais com os arranhões no direito de distribuição de empregos do que com desvios de programas partidários. Este comportamento impôs uma tendência de burocratização dos serviços estatais com a criação dos cargos ocupados pelos chamados <
> [...]”. (P. 20) - “[...] Agora os interesses do príncipe se aliaram aos dos funcionários contra as pretensões do parlamento, e suas aspirações ao poder. (WEBER, 2011, p. 71) Daí o surgimento da figura do chefe de gabinete representativo dos diversos ministérios do executivo e que fosse o porta voz interlocutor do executivo nas tratativas com o parlamento”. (p. 21)
- “[...] Encarar a política como ciência foi o primeiro grande passo para isolá-la das interpretações que identificavam-na como uma espécie de arte para poucos iluminados [...]”. (p. 23)
5. REGISTROS PESSOAIS DO FICHADOR SOBRE OS DESTAQUES SELECIONADOS E SUA UTILIDADE PARA A PESQUISA E/OU APRENDIZAGEM EFETIVA HAVIDA COM O FICHAMENTO:
A política faz parte de nossa sociedade e está presente em nosso cotidiano. Passou a estar lícita, entremente o período que se consolidou como disciplina de Ciência Política, caracterizada por estudar Política, organizações e seus objetivos, saindo do irreal para algo que pode ser conquistado.
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