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Fichamento - Antropologia Geral e Jurídica

Por:   •  1/12/2019  •  Resenha  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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DISCIPLINA: Antropologia Geral e Jurídica

ERICKSON, Paul A.; MURPHY, Liam D. A Aurora da Antropologia. In: ERICKSON, Paul A.; MURPHY, Liam D. História da Teoria Antropológica. Petrópolis: Vozes, 2015. Cap. 1. p. 1-99.

Sobre o(a) autor(a) do texto:

Paul Erickson é professor catedrático de Antropologia na Universidade Saint Mary nos Estados Unidos, doutor e professor de antropologia biológica, antropologia forense, história da teoria antropológica, educação em antropologia, arqueologia urbana. Autor de diversos livros traduzidos para vários idiomas, inclusive o português.

Liam Murphy é professor do Departamento de Antropologia da California State University, Sacramento. Nascido em Halifax, Nova Escócia, bacharel pela Saint Mary's University (1992), mestrado pela Universidade de Calgary (1994) e doutorado (2000) da Universidade de Yale. Seu trabalho explorou as relações mútuas entre cultura, idioma, política, religião e (mais recentemente) música dentro e através de diferentes sociedades

Resumo do texto:

A obra aborda a história da teoria antropológica desde a antiguidade até a atualidade. O livro está dividido em 03 capítulos. No primeiro capítulo, foco desse fichamento, os autores apresentam a aurora da antropologia, seus sistemas teóricos e momentos históricos. Iniciam com uma abordagem da antropologia na antiguidade, passando pela idade média; O Renascimento; Os descobrimentos geográficos; A revolução científica; O Iluminismo; A ascensão do Positivismo; O marxismo; O Evolucionismo cultural clássico; A distinções entre o Evolucionismo x difusionismo. Discutem ainda a influência de diversos autores na teoria antropológica, dentre eles: Darwin, Émile Durkheim, Weber e, concluem a seção com Ferdinand de Saussure. O capítulo possui também diversas ilustrações, cronologia e um glossário dos conceitos chaves são destacados em cada página com notas às margens para esclarecimentos dos leitores.

FICHAMENTO POR CITAÇÕES

“O legado da Antiguidade para a Antropologia foi, portanto, o estabelecimento das perspectivas intelectuais humanísticas, religiosa e científica. De diversas maneiras e em diferentes épocas e lugares, tais perspectivas têm perseverado desde então na Antropologia” (p.26)

“Os pensadores renascentistas acabaram percebendo que os antigos tinham uma compreensão mais plena e satisfatória da natureza humana do que os austeros cristãos da Idade Média” (p.29)

“O interesse renascentista pelo mundo antigo produziu um novo sentido de tempo que já não parecia estático, mas capaz de gerar mudanças – mudanças tão marcantes quanto as diferenças entre o mundo antigo e o mundo medieval” (p.29)

“Nenhum outro evento na história ocidental foi tão significativo para a Antropologia quanto as expedições que levaram aos grandes descobrimentos geográficos” (p.34)

“A importância da Revolução científica para a Antropologia é dupla. Primeiro o universo físico concebido por Newton é o mais moderno que os antropólogos aceitam. Segundo, os sucessos de Newton no campo da ciência natural inspiraram esforços semelhantes na esfera social.” (p.39)

“[...] Ligado como estava à ciência, o programa intelectual do Iluminismo dominou a Antropologia por mais de cem anos. No início do século XX, influentes teóricos da Antropologia começaram a questionar alguns ideais da disciplina como inalcançáveis, e no final do século outros teóricos influentes apresentaram uma crítica mais contundente desses ideais, tidos já como indesejáveis. Mas no final do século XVIII esses ideais se tornaram lemas para a reforma social e logo palavras de ordem gritadas na Revolução francesa.” (p.42)

“[...] No final do século, antropólogos de diversas orientações começaram a perceber que, longe de ser neutra, a ciência é permeada de valores, ainda que bem sempre explícitos. Começaram também a entender que os cientistas têm responsabilidade pelos usos sociais danosos da ciência. Em oposição ao modelo científico tradicional, esses antropólogos passaram a pontar o Positivismo como uma fonte de desorientação teórica.” (p.45)

“A partir da década de 1930, uma minotia de antropólogos abraçou uma ou mais premissas marxistas. Alguns voltaram-se para o marxismo em paoio ao incipiente regime comunista da União Soviética ou em rejeição ao sistema capitalista responsabilizado pela Grande Depressão. Desde então, os antropólogos marxistas

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