Fichamento Modos de Conhecer o Mundo

Referência: Manual de Metodologia de Pesquisa em Direito: Modos de conhecer o mundo. Tipos de conhecimento: mítico, religioso, filosófico, vulgar, científico.

No que concerne à obra de Orides Mezzaroba e Cláudia Sevilha Monteiro, em primeira instância, tem-se uma breve resgatada do que foi tratado no capítulo anterior. Isso posto, o autor já revela que o sujeito tem contato com a essência do objeto, ele pode reconstruir teoricamente e dar um novo significado ao objeto. Visto que cada pessoa tem seu modo de analisar o mundo, esse processo de reconstrução pode-se dar de diversas maneiras e perspectivas. Assim, já de início o autor conclui que existem diversas formas de conhecer o mundo.

Além disso, ainda na introdução, o autor já cita as 5 mais relevantes manifestações possíveis de conhecer: "Mito, a Religião, a Filosofia, o Senso Comum e a Ciência (p.51)”. O ponto mais importante da introdução, foi no final, quando ele revela que essas formas de conhecimento, não são excludentes umas das outras, mas sim complementares, visto que quando uma não consegue explicar algum fato, outra poderá explicar.

Logo após essa introdução, o autor traz uma breve análise sobre cada modo de conhecimento. De início, ele traz uma abordagem sobre o Mítico. Desde o início, ele já esclarece que o mito é um relato de uma história fabulosa ou heroica. O que achei interessante, é que ele trouxe exemplos de antigamente, como a mitologia grega e os deuses do Olimpo, mas no final ele traz exemplos atuais fazendo com que o leitor tenha um maior entendimento sobre o assunto. Assim, nota-se que o mito surge do desejo do ser humano dominar o mundo, não só isso, mas também um desejo por segurança, uma vez que o ser cria histórias que o tranquiliza. Diante dessas exposições e exemplos, ele conclui que o mítico antecede a ciência, visto que não possui um raciocínio lógico.

Já para explicar o Conhecimento Religioso, o autor retorna no conceito de dogma. Isso, porque esse conhecimento trabalha com questões que estão além da capacidade de explicação do homem, sendo esse verdades preexistentes que são apresentadas prontas aos seguidores desse modelo de conhecimento. Um ponto interessante que o autor traz, é que diante esse conhecimento o ser humano possui duas opções, primeiro ele pode tentar desvendar o ‘mistério’ contemplando a ideia de que os conhecimentos se complementam, ou o ser pode apenas aceitar o que foi dito baseado em sua fé.

Para esclarecer sobre o Conhecimento Filosófico, desde o início já é notório comparações e contradições com o conhecimento abordado anteriormente, o Religioso. O autor, deixa claro que para haver filosofia deve existir uma “postura de reflexão diante do mundo. (p. 58)”. Assim, a Filosofia pode ser aplicada em qualquer área, já que tudo pode ser objeto de reflexão.

Abordando sobre o Conhecimento Vulgar, o autor já traz alguns outros sinônimos, como senso comum, o que na minha opinião, já facilitou o entendimento sobre esse conteúdo. Assim, já fica esclarecido que esse conhecimento é tudo aquilo que resulta de experiências do dia a dia do ser humano. Mais uma vez, o autor entra na questão do dogmatismo, uma vez que muitas vezes essas informações são repassadas de gerações em gerações sem haver uma análise crítica, sendo apenas aceita. Um critério importante, foi o fato de que por mais