Fichamento O PRINCIPE
Por: Fernanda Franco • 24/3/2016 • Trabalho acadêmico • 1.195 Palavras (5 Páginas) • 775 Visualizações
Título: O príncipe Autor: Nicolau Maquiavel
Editora Martins Fontes São Paulo/2001
Capítulos I-III, IX, XV-XXVI
Capítulo I – De quantos tipos são os principados e de que modo se adquirem
O autor explica que todos os territórios que alguma pessoa detém o poder, ou foi governado por um príncipe, ou é uma republica. O príncipe pode ter alcançado o poder através da hereditariedade, e a fortuna (que deve ser conquistada e dominada) ou a virtu (forma de autonomia do governante) o ajudam a adquirir essa conquista.
Capítulo II – Dos principados hereditários
Sendo príncipe, é mais fácil governar através da hereditariedade do que sendo um novo príncipe (sem herança), visto que é necessário apenas uma continuidade do governo e, se for preciso, uma alteração para melhoria. E dessa forma, caso esse perca o poder, é com menor dificuldade que se reconquista.
Capítulo III – Dos principados mistos
Quando um novo príncipe assume o principado, ele tem dificuldade aceitação no território que irá governar. É ofendido e julgado.
Enfrentar mais de uma batalha com o mesmo adversário faz dessa muito mais fácil de ser derrotada, já que se conhece as estratégias do outro.
Para que um príncipe assegure o seu domínio com maior exatidão, ele deve morar no principado e instalar colônias. É preciso governar bem para não perder o que foi conquistado.
Luis, na França, não seguiu o que tem que ser feito para manter uma província com cultura diferente, inclusive ajudou a fortalecer a igreja.
Capítulo IX – Do principado civil
É melhor ser príncipe escolhido pelo povo do que pelo grandes porque o povo, sendo a maioria, escolhe o príncipe para defender e representar a população, para não serem oprimidos.
Mas se for escolhido em favor dos grandes, não é difícil conquistar o povo, basta oferecer proteção. O que importa é cativar o povo para um governo ser bem sucedido.
O príncipe precisa que o povo o tenha e tenha seu governo como fundamentais.
Capítulo XV – Das coisas pelas quais os Homens, e especialmente os príncipes, são louvados ou vituperados
O autor mostra as diretrizes de como um príncipe deve agir diante do povo, já que recebe elogios e criticas. O príncipe deve se preservar, para conseguir bem-estar.
Capítulo XVI – Da liberalidade e da parcimônia
Maquiavel fala sobre os problemas de um príncipe ser considerado liberal ou parcimonioso. Mesmo o príncipe agindo de forma liberal, uma hora ele terá que ser não generoso, negando favores, por exemplo. E quando isso acontece, ele é considerado miserável. Quando um príncipe é parcimonioso, mesmo desagradando alguns, ele pode trazer melhorias e fazer ações que contribuam para o pontificado, e ainda ter todos os recursos. Entretanto, Maquiavel afirma que um príncipe, para chegar ao poder, pode sim ser reconhecido como liberal, mas a partir do momento que se torna um príncipe, ele pode cortar gastos, ser parcimonioso (ter prudência).
Capítulo XVII – Da crueldade e da piedade e se é melhor ser amado que temido ou melhor ser temido que amado
Nesse capítulo, o autor esclarece que o melhor para um príncipe, é ser amado e temido. Mas se tiver que escolher apenas um, que seja temido (sem ser odiado). Pois o temor está associado ao medo, enquanto ser amado pode ser algo instável, que depende da vontade do individuo.
O príncipe deve agir sempre com justificativa plausível e uma razão clara.
Capítulo XVIII – De que modo devem os príncipes manter a palavra dada
O autor afirma que um príncipe deve saber usar a lei e a força, e saber quando deve usar cada um, agindo de acordo com as necessidades. Ele não precisa ter todas as qualidades (clemente, fiel, humano, íntegro, religioso), mas precisa aparentar ter todas. Precisa saber disfarçar as qualidades que ele realmente tem.
Capítulo XIX – Como se deve evitar ser desprezado e odiado
Os príncipes precisam temer os súditos e as potencias estrangeiras.
Para Maquiavel, o príncipe deve manter suas decisões irrevogáveis, não devendo, portanto mudar de opinião. Deve agradar, satisfazer e contentar o povo para que não seja odiado.
Um príncipe novo não pode seguir as ações de um príncipe que está no principado de forma hereditária.
Capítulo XX – Se as fortalezas e muitas outras coisas que os príncipes fazem diariamente são uteis ou não
Nesse capitulo, Maquiavel fala da importância das armas. Quando os súditos estão desarmados, o príncipe fornece armas para que sejam adeptos do soberano, e sintam confiança. Mas quando desarma os súditos, os ofende e gera descontentamento.
A maior fortaleza de um príncipe é construída com o apoio dos súditos, pois fortificações físicas não salvam o ódio de um povo. E o que o príncipe precisa é buscar a felicidade do povo.
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