Fichamento Os Clássicos da Política
Por: Julia Lara • 28/5/2023 • Trabalho acadêmico • 2.128 Palavras (9 Páginas) • 61 Visualizações
Julia Abdala Lara Santos
TIA: 32376820
Período: 1T, noturno
Livro Os Clássicos da Política, Francisco Weffort
FICHAMENTO
TEXTO DE MONTESQUIEU
Primeira Parte
Capitulo 1 – Das Leis, em sua relação com os diversos seres
- As leis, derivam da natureza das coisas, portanto, todos os seres possuem leis
Dessa forma, a criação pressupõe regras tão invariáveis quanto a fatalidade dos ateus
Sem essas regas, de acordo com o autor, o mundo não subsistiria.
- Essas regras são uma relação constantemente estabelecida.
- Uma maneira que o autor usa para explicar, é que antes que existissem seres inteligentes, eles eram possíveis; portanto possuíam relações possíveis e, consequentemente, leis possíveis.
Ou seja, existia relações de equidade anterior à lei positiva. Antes, existiam a leis naturais porque estão unidos pelo sentimento; não possuem leis positivas porque não estão unidos pelo conhecimento.
- O homem, governado por leis invariáveis, como ser inteligente viola as leis que Deus estabeleceu e modifica as que ele própria estabelece.
É um ser limitado por estar sempre sujeito à ignorância e ao erro
Capitulo 2 – Das leis na natureza
- Antes de todas as leis, estão as leis da natureza por derivarem da constituição do nosso ser
- Existem 4 leis naturais:
1) Nesse estado, cada qual por se sentir inferior, não procuraria atacar um ao outro, e a paz seria a primeira lei natural
2) Outra lei natural seria a necessidade de satisfazer sua fome, procurando alimentar-se
3) a terceira trata do instinto natural dos dois sexos que sente atração e procuram por prazer
4) A quarta e última, é o desejo de vier em uma sociedade que seria advinda dos conhecimentos que os homens nesse estado adquirem e logo um segundo vinculo que os outros animais não possuem
Capitulo III – Das Leis Positivas
- Homens que se encontram em sociedade, perdem sentimento de sua fraqueza e o estado de guerra tem inicio
- Cada sociedade particular começa a sentir a própria força = estado de guerra entre as nações
- Procuram benefício próprio
- Essas espécies de estado de guerra resultam no estabelecimento das leis entre os homens
- Para o autor, uma sociedade não seria capaz de subsistir sem um governo
Livro Segundo – Das leis que derivam diretamente da natureza do governo
Capitulo 1 – Da natureza dos três diversos governos
- Há três espécies de governo: o republicano, monárquico, e o despótico
O republicano é aquele que todo o povo, ou apenas parte do povo, tem o poder soberano;
O monárquico consiste em uma só pessoa que governa, por meio e leis fixas e estabelecidas;
O despótico, uma só pessoa, sem lei e sem regra, tudo conduz, por sua vontade e por seus caprichos
Capitulo 2- Do governo republicano e das leis relativas `democracia
- Na república, o povo todo detém o poder soberano, isto é democracia.
O povo que detém o poder soberano deve fazer por si mesmo tudo quanto possas fazer bem; e o que não pode é preciso que faça por meio de seus ministros
Logo, considera-se uma máxima fundamental que o povo escolha seus ministros
- No Estado popular, dividisse o povo em certas classes
Esta divisão é onde os grandes legisladores se toram notáveis; e é disso que sempre s=dependeu a duração da democracia e sua prosperidade.
- Como a divisão dos que tem direito de sufrágio é uma lei fundamental (na Republicas)
, assim também, a maneira de das sufrágio é uma outra lei fundamental
- Uma importante distinção que o autor traz em relação aos sufrágios é em relação com a aristocracia; na democracia o sufrágio é feito pelo sorteio, e na aristocracia é feito pela escolha
Um exemplo que o autor usa é Roma, na Republica romana, ao se tornarem secretos os sufrágios, tudo foi destruído.
-Outra lei fundamental da democracia é que só o povo faça as leis.
Capitulo 3 – Das leis relativas à natureza da aristocracia
- Na aristocracia, o poder soberano está nas mãos de um certo número de pessoas.
- Neste caso, o sufrágio por sorteio seria um inconveniente
- A melhor aristocracia é aquela onde parte do povo que não tem nenhuma parte no poder é tão pequena e tão pobre que a parte dominante não tem nenhum interesse em oprimi-la
- A famílias aristocracia devem então ser povo tanto quando possível. Tanto mais uma aristocracia se aproxima das democracias, mais ela será perfeita
Capitulo 4 – Das leis em sua relação com a natureza do governo monárquico
- Na monarquia, o príncipe é a fonte de todo o poder político e civil
- O poder intermediário subordinado mais natural é o da nobreza
- A máxima fundamental é: sem monarca, não há nobreza, e sem nobreza não há monarca; mas tem-se um déspota.
Porem, o autor deixa claro que não basta somente haver postos intermediários, é preciso ainda haver um deposito de leis.
Capitulo 5 – das leis relativas à natureza do estado despótico
- Da natureza do poder despótico, resulta que o único homem que o exerce faça- o igualmente exercer por um homem só
- A instituição de um vizir, neste Estado, é uma lei fundamental
Livro terceiro - Dos princípios dos três governos
Capitulo 3 – Do princípio da Democracia
- Num Estado popular, é preciso algo a mais do que a virtude
- Quando essa virtude é extinguida, a ambição entra nos corações que a podem acolher, e em todos entra a avareza.
Os desejos mudam de objeto, o que se amava, não mais se ama, e por assim vai.
- A república é uma presa; e sua força não passa do poder de alguns cidadãos e da licença de todos
Capitulo 4 – Do princípio da Aristocracia
- Assim como a n=virtude é necessária no governo popular, do mesmo modo é no aristocrático
- É necessária a virtude nesse corpo, pela própria natureza da constituição
O governo aristocrático tem uma certa força que a democracia não possui: reprimir o povo; basta que haja leis para que elas sejam executadas
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