Formação do super ego e Complexo de Edipo - Freud x Melanie Klein
Por: LeticiaCaputi • 5/3/2017 • Trabalho acadêmico • 999 Palavras (4 Páginas) • 918 Visualizações
Formação do super ego e Complexo de Edipo - Freud x Melanie Klein
Freud
O complexo de Édipo surge na fase fálica dos 4-6 anos. O sujeito, por consequência do que é vivenciado no Édipo, sai com determinadas identificações O pai representa essa identificações, através da interseção. É a par¬tir destas identificações que será possível a constituição do superego.
Melanie
Complexo de Édipo mais primitivo, com 2 anos de idade.
Muda-se na posição depressiva o caráter no superego, os objetos ideais e perseguidores introjetados na esquizo paranoide são as raízes do superego. Sendo assim o superego também se torna mais integrado, os objetos ideal e persecutório se aproximam. Nas fases primitivas dessa posição, ele ainda é sentido como perseguidor, mas na medida em que se estabelece com o objeto ideal, se torna não só fonte de culpa como de amor.
Formação do Ego
No nascimento já existe um ego capaz de experimentar ansiedades, mecanismos de defesa, e formar relações com objetos externos e fantasias inconscientes.
Não é um ego totalmente formado, como a de uma criança de 6 meses, ou um adulto. Possui uma tendência de integração. Este ego desde o nascimento é exposto como já dito a ansiedades, que são provocadas pelos instintos de vida e de morte.
Ao nasce o bebe experimenta o trauma da realidade, com experiências frustrantes e outras gratificantes. Sendo assim a fantasia é uma função do ego.
Ao ser confrontado com este trauma cria-se uma ansiedade persecutória, e se ego deflete-se o instinto de morte do bebe; que tem uma parte projetada, e a outra revertida em agressividade.
O ego dividi-se (splits), projetando a parte que contem instinto de morte para um objeto externo (o seio), O serio passa então a conter parte do instinto de morte, e é visto como mau e ameaçador ao ego.
Ao mesmo tempo isso ocorre com o objeto ideal. Projeta-se libido, fantasiando um objeto que lhe traga prazer, a fim de preservar a vida e satisfazer o instinto egorico. Neste momento o ego projeta uma parte da libido no seio, e a outra parte que permanece no bebe é usada para estabelecer a relação libidinal, ao contrario de agressividade e raiva.
O ego então possui uma relação com o seio ideal e o seio persecutório.
Deste modo pode-se entender que o ambiente influencia no desenvolvimento da criança.
O bebe tem como objetivo identificar-se com o objeto ideal, a fim de manter fora de si o objeto persecutório.
Esquizo e depressiva.
Essa posição é caracterizada por dissociação (divisão), idealização, negação, identificação projetiva e relações de objetos.
Esquizo – Estado do ego e de seus objetos caracterizados em splits.
Paranoide – ansiedade predominante.
• A ansiedade predominante nesta posição é a persecutória, que ocorre no primeiro ano de vida do bebe.
O bebe acredita que os objetos externos entrarão no seu ego, e dominarão seus objetos ideais, e seu próprio selfie.
Contra essa ansiedade de aniquilação o ego desenvolve mecanismos de defesa: projeção, introjeção ,divisão{splitting},idealização, negação e identificação projetiva
• Primeiramente o uso defensivo da introjeção e da projeção
Seria esperado que:
Intojetasse o bom, e projetasse o mau.
Porém pode ocorrer do ego projetar o bom a fim de proteger-se e exercer controle dobre o objeto mau introjetado.
• Os splits estão ligados a atingir o objeto idealizado e afastando o persecutório neste caso pode ocorrer uma negação – quando a perseguição se torna muito intensa, o bb cria uma fantasia de um objeto idealizado. Ex: pacientes esquizoides, bebes perfeitos.
• A partir da projeção do instinto de morte, desenvolve-se outro mecanismo, o de identificação projetiva – Partes do eu e objetos internos são expelidas (pulsão de vida ou morte), e projetados no objeto externo
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