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Gestão da Inovação - Paulo Bastos Tigre (pág. 3-16)

Por:   •  5/7/2016  •  Resenha  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  651 Visualizações

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Guilherme Krüger                                                        RAº157949

Fichamento do Texto da sessão 3:

Gestão da Inovação - Paulo Bastos Tigre (pág. 3-16)

        A analise do comportamento da inovação dentro do processo econômico do ocidente é muito mais complexo do que imaginamos, pois ela depende de todo um contexto histórico, técnico, econômico e institucional.

        Antes da primeira revolução industrial, os produtos eram confeccionados artesanalmente em muitos casos, existiam apenas algumas corporações cooperativas que que existia devido: “um processo de aprendizado profissional organizado hierarquicamente do aprendiz ao mestre” (pág. 4). E a única melhoria que tinha no processo artesanal era aumentar o número de pessoas empregadas e replicar o método de confecção já adotado.

        O inicio da revolução industrial foi relativamente devagar, pois é apenas concentrada na indústria têxtil e em pequena escala na indústria do ferro, só no final do século XVIII que a revolução industrial já estava “efetivamente em marcha” (página 4). As inovações tecnológicas foram se aprimorando e o custo da produção têxtil começou a abaixar assim como o lucro sobre esses tecidos começaram a aumentar estimulando o mercado pelo mecanismo ‘elasticidade preço demanda’ (que significa uma relação inversa entre o preço e a necessidade do produto pelos consumidores¹). Certamente, com o aumento da produção, o custo da produção foi abaixando e acabou se transferido para os produtos.

        Segundo Landes (1969), existem dois fatores que incitaram o aperfeiçoamento tecnológico (revolução industrial): ”(1) uma oportunidade de aperfeiçoamento em razão da inadequação das técnicas vigentes ou uma necessidade de aprimoramento criada por aumentos autônomos dos custos dos fatores; e (2) uma superioridade de tal ordem que os novos métodos fossem compensatórios para cobrir os custos de mudança” (pág. 5).

        Historicamente a ciência nunca andou ao lado da tecnologia, só no final do século XIX foi criado o primeiro laboratório de pesquisa com propósitos comercias por Thomas Edson que foi chamado de “Fábrica de Invenções” e isso só foi possível graças ao surgimento do capitalismo que demandava cada vez um maior consumo.

Podemos agrupar as inovações da revolução industrial em três princípios: substi-

tuição da mão-de-obra humana pelas máquinas; substituição de energia provinda de animais por energia inanimada; e uso de novas matérias-primas. As inovações de maneira geral, mas principalmente na indústria têxtil, surgem por uma questão de “desafio e resposta a situações de desequilíbrio” (pág. 7).

O início da aplicação da máquina a vapor foi um processo longo que só foi possível graças ao aperfeiçoamento individual da máquina de vapor e da facilitação por parte dos nobres para poder fazer esse tipo de investimento, no início, devido a sua baixa conversão de energia para força de trabalho, a máquina de vapor só era usada em minas de carvão. Apesar das inovações tecnológicas não serem muito efetivas nesse início, segundo o próprio autor: “Uma inovação puxa a outra” (pág. 8).

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