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Governo de Costa e Silva na visão econômica

Por:   •  31/3/2019  •  Dissertação  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  166 Visualizações

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Golpe militar na ótica da economia – Luís Gustavo L.

Do ponto de visto econômico, durante o período da ditadura militar, O Brasil teve cinco generais assumindo a presidência da República nos quais as medidas implementadas durante o governo de três desses militares tiveram grande destaque em função do crescimento exponencial do PIB tanto para o positivo no inicio quanto para o negativo ao final do regime, do crescimento das relações comerciais internacionais, das grandes obras interestaduais, da criação do Banco Central, do estímulo constante ao setor industrial, do forte arrocho salarial pelo alívio dos custos empresariais, do crescimento das desigualdades sociais pela desvalorização da classe operaria e concentração de renda.

O primeiro momento foi no inicio do regime militar, logo após a derrubada de João Goulart. Perduraram por três anos o mandato de Castello Branco, que governou buscando conter a inflação, trazer equilíbrio as contas do governo e tornar maior o mercado de crédito, inter-relação com o mercado externo pelo programa de reforma nomeado de Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG) elaborado pelos economistas chefes do Ministério do Planejamento – Roberto Campos e do Ministério da Fazenda – Otávio G. de Bulhões ajudando na maior arrecadação de impostos, gerando mais confiança e expectativa de um maior retorno aos investimentos, compras de papéis financeiros do Tesouro Nacional, mais descontentamento por parte dos trabalhos que via seu salário reduzir constantemente na proporção que reduzia os impostos cobrados as empresas e controle intransigente dos sindicatos trabalhista que tinham seus lideres substituídos constantemente para que se evitasse contestações, greves.

O progresso econômico desequilibrado continua, em destaque ao segundo momento relevante à análise da ditatura militar do Brasil, com enfoque na economia, foi durante o governo de Costa e Silva, sob a autonomia do ministro da Fazenda – Antônio Delfim N. que realizou seu trabalho até o governo de Emiliano G. Médici a rédeas curtas manteve o salário estagnado, incentivou o crescimento da indústria automobilística, de infraestrutura do setor privado criando o primeiro plano de desenvolvimento nacional (IPND) que por meio deste que iniciou as obras da rodovia Transamazônica.

A ascensão e ganho de confiança política do regime militar por parte da nação brasileira, durante o período mais sangrento da ditadura pelo combate truculento aos movimentos de esquerda, se dá pela euforia ao tido como “milagre financeiro”, momento em que o Brasil conseguiu diminuir bruscamente a inflação, alavancou o crescimento do PIB em média de 10% ao ano, tendo queda de 10% do Índice Geral de Preço (IGP) pela chegada de multinacionais através de regras que incentivavam, possibilitavam a entrada do capital estrangeiro gerando novos empregos, aumento do consumo interno, porém nada desse crescimento era repassado aos trabalhadores, que teve seus direitos trabalhistas, que já eram poucos, diminuindo cada vez mais.

A desaceleração econômica chega com a crise do petróleo durante o governo de Ernesto Geisel, ocasionado pelo aumento expressivo do preço do produto pela procura e pouca oferta, afetando o Brasil que estabeleceu o crescimento de sua economia com base em endividamento, investimento externo. A solução encontrada não foi mudar o modelo econômico vigente, mas sim a criação do segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (IIPND) lançado pelo ministro do Planejamento, João Paulo dos Reis V., oportunizando a construção de novas empresas estatais e investindo no melhor funcionamento das que já estavam em atividade, diminuindo assim as necessidades de importação de certos bens e essa renda gerada com esses bens gerados nacionalmente acabam contribuindo com pagamento das dividas externas.

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