Jurisdição Voluntária no NCPC
Por: josielton9307 • 26/11/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 283 Palavras (2 Páginas) • 215 Visualizações
DISPOSIÇÕES GERAIS DA JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA DE ACORDO COM O NCPC
O procedimento da jurisdição voluntária terá início por provocação ( não poderá ser de ofício) do interessado ( não há partes), do Ministério Público ou da Defensoria Pública, cabendo-lhes formular o pedido devidamente instruído com os documentos necessários e com a indicação da providência judicial almejada.
Após recebido o pedido, serão citados todos os interessados, bem como o Ministério Público (quando envolver interesse de incapaz) para que se manifestem, querendo, no prazo de 15 dias. Além disso, a Fazenda Pública também será intimada nos casos em que tiver interesse.
Contudo, o juiz decidirá o pedido no prazo de 10 dias, de modo que tal decisão poderá ser feita por equidade, a partir da solução que considerar mais conveniente e oportuna (não obrigatoriedade do critério de legalidade estrita). Ressalta-se ainda, que dessa sentença caberá Apelação.
Importante destacar também que o procedimento de jurisdição voluntária somente poderá ser aplicada nas seguintes hipóteses: 1. Emancipação; 2. Sub-rogação; 3. Alienação, arrendamento ou oneração de bens de crianças ou adolescentes, de orfãos e de interditos; 4. Alienação, locação e administração da coisa comum; 5. Alienação de quinhão em coisa comum; 6. Extinção de usufruto, quando não decorrer de morte do usufrutário, do termo da sua duração ou da consolidação, e de fideicomisso (ato de disposição de vontade expressa em testamento, pelo qual uma pessoa pode deixar um bem imóvel para o sucessor do seu herdeiro, como, por exemplo, o avó que deixa bens, em testamento, para seu neto), quando decorrer de renúncia ou quando ocorrer antes do evento que caracterizar a condição resolutória; 7. Expedição de alvará judicial; 8. Homologação de autocomposição extrajudicial, de qualquer natureza ou valor.
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