Lógica no Direito
Por: fran.rangon • 7/3/2017 • Trabalho acadêmico • 903 Palavras (4 Páginas) • 855 Visualizações
1 - O que é Lógica?
A lógica é uma disciplina filosófica que estuda métodos e princípios usados para distinguir o raciocínio correto do incorreto sobre todas as coisas das quais possamos ter um conhecimento universal e necessário.
2 – Sobre a história da lógica: Qual a sua origem (marco)? No que consistiu a “polêmica entre Heráclito e Parmênides”?
A lógica foi criada por Aristóteles no século IV A.C. para estudar o comportamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errados, contrapondo a dialética de Platão.
A polêmica entre Heráclito e Parmênides se dá na explicação do devir, e se constitui no processo de surgimento e mudança. Heráclito afirmava que tudo está em constante modificação, e sim, a mudança é real, o que se é ilusório é a permanência, e a mudança ocorre no seu contrário. Já Parmênides afirmava que o ser é unidade e imobilidade e a mutação não passa de aparência, o ser ainda é completo, eterno e perfeito, além do mais a aparência sensível do mundo não existe, o nosso conhecimento sensitivo das coisas nos dá uma ilusão.
3 - O que é o Silogismo?
Modelo de raciocínio baseado na ideia de dedução, constituída de três proposições conectadas, sendo as duas primeiras denominadas de premissas e uma conclusão. O silogismo aristotélico é formado por três características: mediado, dedutivo e necessário.
4 - No que consiste a Lógica Aristotélica?
A obra de Aristóteles trata de análise do pensamento nas suas partes integrantes. Essa teoria prevê basicamente que é possível chegar a certas conclusões a partir de noções preliminares sobre um assunto.
5 - Sobre os mecanismos (meios/métodos/tipos de argumentação) de raciocínio, explique o que se entende por:
5.1 – Dedução. Dê exemplo.
Raciocínio que parte de uma proposição geral até uma conclusão particular.
Ex:
Todo homem é mortal.
Aristóteles é homem.
Logo, Aristóteles é mortal.
5.2 – Indução. Dê exemplo.
Raciocínio que parte de uma premissa particular para atingir conclusão universal.
Ex:
Todo gato é mortal.
Todo peixe é mortal.
Todo pássaro é mortal.
Logo, todo animal é mortal.
5.3 – Abdução. Dê exemplo.
Espécie de intuição que se dá passo-a-passo até que se chegue a uma conclusão.
Ex:
Contos de detetives, a coleta de indícios, pistas e sinais, formando teorias para o caso que investigam.
5.4 – Analogia. Dê exemplo.
Raciocínio que se desenvolve a partir da semelhança entre casos particulares.
Ex:
Se um remédio fez bem a Vitor, logo deverá fazer bem a Bernardo.
5.5 – Intuição. Dê exemplo
Raciocínio que se usa para chegar a conclusão inconsciente, a intuição leva a pessoa a crer que algo vai acontecer ou que algo está certo.
Ex:
Sinto que o réu é inocente pois possui um álibi que garante sua ausência no local do crime.
6 – O que é uma Falácia? Dê exemplo.
Uma falácia é uma espécie de mentira, é um argumento logicamente inconsistente, inválido, ou que falhe de outro modo em algo que se pretende provar.
Ex:
João é a favor do tratamento do reservatório de água da cidade com flúor.
João é um ladrão.
Logo, não devemos tratar o reservatório de água da cidade com flúor.
Por mais que João tivesse cometido crimes e fosse um ladrão, isso não implica o fato do tratamento do reservatório de água da cidade ser tratado ou não com flúor.
6.1 - Explique a “Falácia formal”.
As falácias formais ocorrem quando as regras do raciocínio correto são contrariadas ou não atendem as regras de inferências consideradas válidas.
6.2 – Explique no que consiste a “Falácia não formal”.
Ocorrem em falhas nas premissas, não estabelecendo um conclusão; outras se dão por generalizações apressadas, que partem de causas falsas ou se baseiam em preconceitos.
Ex:
Sid, o australiano roubou minha carteira.
Portanto, os australianos são ladrões de carteira.
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