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Livro O que é História

Por:   •  19/3/2017  •  Resenha  •  934 Palavras (4 Páginas)  •  237 Visualizações

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O que é História?

A História, propriamente dita, é algo com que convivemos todos os dias, desde a infância, até nossa morte.  Ela não objetiva-se a explicar apenas o passado distante. Serve, na verdade, como uma explicação de nossa realidade e nos ajudando a mudá-la. Pode ser entendida também, como uma operação eterna de conhecimento, nunca perfeito, mas também nunca finalizado.

A palavra ‘’história’’ tem origem grega, e surgiu no século IV (A.C.). A história como entendemos atualmente, surgiu no Mediterrâneo. O homem, desde os primórdios, sempre sentiram a necessidade de explicar sua origem. A primeira forma encontrada para explicar a origem de tudo, foi o mito. Os mitos foram então, passados de gerações em gerações, sempre ligados às explicações mágicas ou religiosas, possuindo uma força muito grande na época primitiva. Nos mitos, os homens eram apenas objetos que sofriam ou se alegravam, com as decisões de deuses, que haviam criado o mundo e controlavam tudo o que ali ocorria.

As explicações míticas não desapareceram, evidentemente. Com o passar do tempo, os homens começam a refletir sobre esses mitos, procurando uma explicação mais real. Os gregos que iniciam essas pesquisas em busca da verdade. Um exemplo de pesquisador foi Heródoto, que é considerado o pai da história, pois foi o primeiro, a empregar palavras no sentido de investigação e que saiu de frente dos papéis e foi ao encontro de culturas estranhas para pesquisar e registrá-las. Outro historiador grego muito importante foi Tucídides. Podemos perceber, portanto, que os historiadores estão ligados aos fatos de sua realidade, espelhando suas preocupações com situações do momento.

Os judeus atribuíram uma visão de mundo linear onde a ação de Deus no mundo era uma série de formas invisíveis nos acontecimentos e nas ações humanas. O Cristianismo adota a mesma linha de raciocínio e afirma que a Historia humana tem uma finalidade de terminar em Deus, pois assim como um dia nasceu um dia morrerá. É um conceito semelhante à própria vida. Portanto, cristãos voltam a explicar entre a realidade, como no tempo das mitologias. No mundo ocidental o cristianismo foi um conceito influenciador para a humanidade, sendo divida entre antes e depois do Cristianismo.

Com o decorrer dos anos, as perspectivas histórias mudam muito os conceitos e com isso mudam também as interpretações da história.

Na Idade Moderna, os burgueses entraram em contato com a filosofia grega pelos árabes, promoveram o liberalismo econômico e o racionalismo, e os estudiosos humanistas começaram a usar de técnicas novas de análise de documentos históricos. Logo após o Racionalismo, surgiu o Iluminismo, que via a História protagonista da razão humana, onde pensamento é que guia a evolução dos seres humanos. Gerou-se um otimismo na capacidade humana de trabalhar para o seu próprio progresso que vem através da liberdade, contra as forças dos reinos e da Igreja. O que interessa não é mais a Historia da espécie humana, mas sim das nações para criar uma identidade nacional.

É na Alemanha, que surge a preocupação de uma transformação histórica científica. Leopold Von Ranke é conhecido como pai da ‘’história da ciência’’, procurou transformar a história em uma ciência, na ‘’escola científica alemã’’ com uma enorme influência do positivismo. Hegel cria a ‘’Lei da Dialética’’, segundo a qual a história gira conforme a oposição de contrários que geram sempre uma nova realidade. Ainda no século XIX, surgir o materialismo de Marx e Engels, que tentaram criar teorias para as ‘’condições materiais e as relações humanas’’.

No século XX, os franceses iniciaram uma escola de pensamento histórico-crítico, que tinha o nome de ‘’Escola dos Anaes’’, que se destacou por incorporar as Ciências Sociais e a História, com forte meio comunicação, em suas revistas. E vez de publicarem estudo de fatos singulares, procuravam chamar atenção a partir da análise de estruturas sociais, visando seu funcionamento e sua evolução.

A Segunda Guerra projetou a importância de países como Estados Unidos, Japão e Rússia, e mostrou a necessidade da descentralização, do olhar, para nações insurgentes no cenário mundial. A Europa, desde então, não foi mais vista como o centro do mundo.

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