Marx weber e suas alegações
Por: lrmc • 8/1/2016 • Trabalho acadêmico • 2.262 Palavras (10 Páginas) • 1.104 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Maximilian Carl Emil Weber nasceu em Erfut na Alemanha em 21 de abril de 1864. Na época em que nasceu a Europa passava por diversas transformações e assim também era na Alemanha, sendo essas transformações geradoras de diversas mudanças na sociedade. Aos 18 anos entrou na Universidade de Heidelberg, cursando Direito e posteriormente economia política, História e Teologia.
Max serviu como conselheiro para negociadores no tratado de Tordesilhas e para comissão responsável por redigir a constituição de Weimar (declarou a Alemanha como uma república democrática parlamentar. Ela tecnicamente permaneceu em vigor durante toda a existência do Terceiro Reich de 1933-1945.)
Na universidade, Weber se destacou e analisava o processo de migração de poloneses na fronteira da Alemanha. Weber dizia que o processo acelerado de modernização alemã trazia para a aristocracia agrária acentuado poder. Até então a sociedade era estudada por meio de cálculos matemáticos e sempre falhava até Weber demonstrar que as sociedades são heterogêneas dados os valores diferentes de cada uma delas. Weber é considerado um dos fundadores da sociologia.
Max promoveu muitas reflexões através de suas análises sobre o capitalismo. Durante sua vida acadêmica ficou conhecido em grande parte por ministrar disciplinas na área de economia, onde por meio de estudos na área de sociologia Econômica apresentou o capitalismo como fenômeno da era moderna e tratou posteriormente de algo que chamou de racionalização cultural e social.
2. PRINCIPAIS OBRAS
2.1 A história das companhias comerciais na idade média
“A história das companhias comerciais na idade média” é uma obra de 1889, escrita como tese de doutorado a respeito das companhias comerciais da Espanha e da Itália, embora seja difícil encontrar informações mais detalhadas a respeito desta obra ela é de suma importância por inaugurar o método de analise de Weber, fundindo analise histórica e jurídica a respeito dos fatos.
2.2 A “objetividade” do conhecimento na Ciência Social e na Ciência Política
“A “objetividade” do conhecimento na ciência social e na ciência política”, escrito com a intenção de dar diretrizes e orientações para uma revista em que Weber era diretor, estabelece parâmetros para ciência social e política que podem ser usadas até hoje, principalmente no que tange à separação entre crença e conhecimento.
2.3 A ética protestante e o espírito do capitalismo
Principal obra de Weber, “A ética protestante e o espírito do capitalismo” é uma analise da relação existente entre os preceitos protestantes e o desenvolvimento do capitalismo mantendo sua tradição de análises históricas e objetivas Weber analisa os principais países nos quais se desenvolveu a religião protestante e qual a influencia da religião no contexto econômico.
2.4 A Ciência como vocação
Em 7 de novembro de 1917, na cidade de Munique, Weber pronunciou a obra intitulada “A ciência como vocação”, onde o pensador entendeu que a ciência era um dos fatores fundamentais para compreender o processo de desencantamento do mundo, contemplando dessa forma o papel do conhecimento cientifico no mundo moderno.
Para o autor explicar a ciência como vocação, ela trata de vários conceitos necessários para que essa vocação apareça, aconteça. Inicialmente, no seu texto, ele realiza uma comparação entre a realidade da universidade Alemã e dos Estados Unidos, revelando como os jovens das duas instituições se comportam no exercício da sua profissão, professores e cientistas. Cada uma impõe suas próprias regras para que os jovens sejam aceitos para trabalhar.
Para Weber, a ciência atingiu um estagio de especialização que antes não era conhecido e, por esse motivo, pode-se falar da “vocação cientifica”. Do ponto de vista pessoal, ele ressaltou que a vocação científica exige dedicação: quem não se especializa em alguma área jamais pode almejar sucesso. Contudo, mais do que dedicação, a vocação para a ciência também exige paixão (dedicação à causa) e, além disso, inspiração para fazer uma obra relevante. Somente quem vive voltado para a ciência pode ser chamado uma personalidade.
Mas, apesar de retirar o sentido último do mundo, Weber destacou que a ciência contribui com a vida do indivíduo, ao oferecer-lhe meios de domínio prático da realidade, a capacidade de avaliar meios e fins e, acima de tudo, clareza: ou seja, meios para pensar de forma lógica, sistemática e clara.
2.5 A política como vocação
“A política como vocação” é fruto de uma conferência realizada por Max Weber em 1918, e publicado em 1919 na Alemanha. O autor preocupou-se em tratar de alguns temas mais específicos, a exemplo do monopólio da violência com um dos traços definidores do Estado, da distinção entre viver “para” a política e viver “da” política, dos fundamentos da legitimidade, dos diferentes tipos de funcionários públicos, dos traços distintivos entre ética da convicção e ética da responsabilidade, entre tantos assuntos, até hoje marcados por intensa atualidade.
Para tanto, ele inicia seu texto com um simples questionamento, afinal, o que é política? Reconhecendo que a expressão é utilizada englobando vários sentidos, Weber afasta todos os significados e a define como “o conjunto de esforços feitos visando a participação do poder ou a influenciar a decisão do poder, seja entre Estados, ou no interior de um único Estado”.
Weber retomou ideia de que o Estado é o detentor do monopólio da violência física. E o faria de modo legítimo. Para Weber há quem viva “para” a política, bem como há quem viva “da” política. Os que vivem “da” política teriam na atividade parlamentar uma permanente fonte de rendas. Quem vive uma causa, segundo Max Weber, também viveria dela. Quem “para” a política vive tem o poder de transformar sua ação em seu fim de vida.
Segundo o autor há três formas de dominação do individuo sobre o individuo. A primeira é a que decorre do passado, chamado de poder tradicional; a segunda advém dos dons pessoas e extraordinários de alguns lideres que denomina-se de poder carismático; a terceira e ultima que explicita uma competência positiva, de base racional, que Weber chama de “poder legal”.
Então,
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