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Resenha Crítica

I) OBRA

Direção de Morten Tyldum. Adaptação da biografia chamada: "Alan Turing: The Enigma", obra de Andrew Hodges. Filme lançado em 5 de fevereiro de 2015, com duração de 1h 55min. Drama. Estados Unidos, Reino unido.

II) CREDENCIAIS DA AUTORIA

O diretor Morten Tyldum, de nacionalidade norueguesa, estudou cinema na School of Visual Arts na cidade de Nova York. Sua carreira na profissão teve início no início da década de 1990 com a direção de episódios de algumas séries de televisão no seu país de origem.

Todavia, estreou no universo do cinema apenas após 1996, através do curta Lorenzo. A seguir, trabalhou na produção televisiva, En mann må gjøre det han må, também em 1996; e então dirigiu, Fort Forover, no ano de 2000.

Adquirido experiência necessária, o diretor conduz o primeiro longa-metragem de sua carreira: Folk flest bor i Kina, em 2002. Após esse trabalho, ele lança uma comédia: Buddy, estrada nos telões no ano de 2003. Deve-se ressaltar que tal produção conquistou o concorrido prêmio de Melhor Filme, entre os eleitos pelo Amanda Awards, da Noruega.

O primeiro drama dirigido pelo autor no cinema é Fallen Angels, de 2008, o qual foi seguido por Headhunters, em 2011. Este último trabalho foi indicado ao BAFTA de Melhor Filme em idioma que não fosse inglês e recebeu o título de filme de nacionalidade norueguesa com a maior bilheteria já vista.

Tyldum ingressou no mercado cinematográfico em inglês com sua produção O Jogo da Imitação, produzido em 2014, com os astros do cinema Benedict Cumberbatch e Keira Knightley. O filme tratado recebeu a indicação em oito categorias ao Oscar 2015, destacando em: Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Ator, além, e claro de Melhor Diretor. Isso tornou o primeiro diretor norueguês que foi indicado nessa categoria ao maior prêmio de cinema.

III) CONCLUSÕES DA AUTORIA

O filme traz um grande ensinamento, além de um questionamento bastante avançado para a época. O primeiro diz respeito ao fato de que muitas vezes aquela pessoa que você menos espera é aquela que vai conseguir feitos que ninguém mais foi capaz. O segundo é o fato do personagem principal indagar: o que difere humanos de máquinas na forma de pensar? Essa questão é feita de modo bem direto, fazendo surtir fortes efeitos. Isso o diretor realiza de maneira impecável.

O longa-metragem O Jogo da Imitação possui uma produção com vários aspectos positivos. Entre eles exposição das injustiças, dos esforços dos cidadãos em prol do governo britânico não apenas no interios campos de batalha, mas fora deles também, pessoas tratadas como peças de um jogo, diante de suas mesinhas apertadas se doando por anos. O filme, no final, nos faz pensar que a guerra em si não passa de um reflexo da forma e do motivo que foi criado o conflito.

Na produção, Benedict Cumberbatch cumpre seu papel de maneira impecável, provando que sabe ser calculista, às vezes bastante frio, indiscutivelmente arrogante, porém que é capaz de controlar as emoções. Dessa forma, interpreta uma personagem notadamente complexa o qual se torna sobretudo diferente de Sherlock, um papel que o fez se tornar bastante conhecido, por exemplo.

Tratando-se da trilha sonora do filme,