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O Caso Prático História de uma Guerra

Por:   •  12/2/2024  •  Trabalho acadêmico  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  166 Visualizações

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FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA IBEROAMERICANA – FUNIBER

MESTRADO EM RESOLUÇÃO DE CONFLITOS E MEDIAÇÃO

DD091 – TEORIA DO CONFLITO. CONCEITO E ANÁLISE DO CONFLITO

CASO PRÁTICO. HISTÓRIA DE UMA GUERRA

AMANDA LEITE DA SILVA

SÃO LUÍS – MA

2023

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo, analisar, interpretar e responder o Caso Prático História de uma Guerra, proposto na disciplina DD091 -Teoria do Conflito. Conceito e Análise do Conflito do Curso de Mestrado em Resolução de Conflitos e Mediação da Fundação Universitária Iberoamericana – FUNIBER que trata de forma suscita do conflito Estados Unidos e Iraque.

Os tópicos a serem abordados com o estudo do Caso serão:

  • Análise do conflito Iraque-Estados Unidos e o funcionamento de ambos os países a partir da perspectiva da paz e da violência.
  • Análise do conflito Iraque-Estados Unidos desde a perspectiva de Burton e Galtung.
  • Descrever o ciclo do conflito dos dois países.
  • Considerações Finais

  1. ANÁLISE DO CONFLITO IRAQUE-ESTADOS UNIDOS E O FUNCIONAMENTO DE AMBOS OS PAÍSES A PARTIR DA PERSPECTIVA DA PAZ E DA VIOLÊNCIA

Antes de comentar sobre o conflito Iraque versus Estados Unidos, cabe mencionar o Iraque por si só já vive grandes conflitos, principalmente pela divisão religiosa entre sunitas, xiitas e curdos. Tanto os sunitas como os xiitas possuem suas próprias interpretações quanto a religião mulçumana; já os curdos vivem de forma mais autônoma dentro do país.

Os sunitas são ortodoxos acreditando que a força do Estado e Religião se confundem como única. Quanto aos xiitas são mais tradicionais chegando até a acreditar que o sucessor de Maomé tem linhagem direta com os mesmos. Também que é preciso seguir os representantes de Deus na Terra, além do Alcorão.

Já no que se refere a religião nos Estados Unidos, esse desde o final da Segunda Guerra Mundial tem expressiva cultura da religião cristã no Ocidente, tendo a induzir tal religião como padrão a ser seguido, o que por si só já conflita com a diversidade religiosa do Iraque.

Além disso, a tentativa de controle do petróleo dentro de uma cultura que sempre visa o capitalismo e não a pessoa como um ser humano digno de bem-estar pode definir de forma clara como os Estados Unidos enredou o contexto do conflito com o Iraque.

O que deixa claro que o interesse é somente econômico é quando começa a se perder vidas de pessoas que não concordam com o conflito, que não fazem parte, que não são combatentes, escolas, hospitais, e mesmo assim os ataques não param. Chega a ser hipócrita pensar que o ataque é a melhor solução.

Se coloca na balança, o Iraque e os Estados Unidos possuem diferenças absurdas. No entanto, ambos adotam uma politica que não se considera a concepção mais atual de paz, no qual seria o conceito de paz positiva e sim apenas o que se chama de paz negativa, limitando-se somente a ausência de guerras.

A paz de forma positiva se relaciona tanto com a ausência de violência externa, como interna e ainda sobre justiça social.

  1. ANÁLISE DO CONFLITO IRAQUE-ESTADOS UNIDOS DESDE A PERSPECTIVA DE BURTON E GALTUNG

Tanto Johan Galtun, quanto John Burton comungam da afirmação de que a negação das necessidades humanas é a causa central dos conflitos e que a solução dos mesmos vai depender da satisfação das necessidades, o que pode culminar até em mudanças estruturais.

Burton destaca necessidades, valores e interesses como motivações humanas para natureza do conflito. Sendo que a crença tradicional é de que os conflitos são só sobre interesse, portanto, o indivíduo pode ser coagido e socializado. Entretanto, a pratica revela que os conflitos, mas duradouros são sobre necessidades humanas inegociáveis.

Já para Galtung, o conflito supõe de configura sobre três elementos: os aspectos de atitude, os aspectos comportamentais e o próprio conflito. Sendo que para o autor a resolução do conflito depende da correção do excessivo até que se elimine a incompatibilidade de objetivos.

Mencionados esses pensamentos pode se constatar que enquanto o Iraque tenta resolver os próprios conflitos internos (entre Xiitas, Sunitas e Curdos) a simples presença de uma outra cultura iria ampliar o conflito, e uma Guerra, como é caso, começa a invalidar as identidades socioculturais, e, ainda, o impossível o desenvolvimento humano naquele local com tanta diversidade conflitante.

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