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O Conflito e Sociedade

Por:   •  29/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  147 Visualizações

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AD1 Conflito e Sociedade

1 – O Conflito é entendido através do favorecimento da coesão social, onde os indivíduos se mantêm unidos, integrados em um grupo social, na cooperação, nas ações nas áreas sociais, mesmo que importe na eliminação de outro grupo em conflito. Trata-se da permissão de convivência entre indivíduos que não se gostam. O conflito tem o poder de modificar grupos de interesse. As relações dos indivíduos são compreendidas através da oposição e cooperação.

A competição é uma das formas de conflito mais comuns em nossa realidade social. Trata-se de um conflito indireto. De acordo com Simmel, a competição produz mais vantagens coletivas do que individuais. Tem a capacidade de criar valores de integração e solidariedade. Um indivíduo interage com outro através de uma intenção, gerando uma concorrência, uma motivação de ideias comuns.

Vale salientar que o conflito é uma ação desencadeadora de mudanças sociais. No cotidiano, gera uma forma de sociabilidade. Pode ser visto também como uma situação muito delicada e complicada devido as questões de violência, onde um simples conflito, uma discordância de ideias, pode se agravar para uma forma explícita de violência.O mais sensato seria resolver a questão através da mediação e diálogo.

2 – Na visão Marxista, o conflito social é visto como a divisão da sociedade pela riqueza e poder. O controle se dá pela classe dominante, através das instituições legais e políticas, alicerçado no poder de produção e fabricação. A origem do conflito social é a exploração do trabalho do operário pelo patrão, no sistema capitalista.

O mais valia é a base de lucro na economia capitalista. Trata-se da diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor do trabalho e dos meios de produção, base do lucro no sistema capitalista, nas esferas econômica, política e social. É uma discrepância entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador.

Destarte, com a Revolução Industrial, os meios de produção passam a ser de um pequeno grupo, denominado burguesia. O trabalhador torna-se alienado na questão da produção. Frisa-se que a burguesia é detentora do produto final, cabendo ao trabalhador somente a força de trabalho.

Diante do exposto, o trabalhador passa a ser visto, interpretado como mais um custo dentro do processo de produção, análogo ‘as ferramentas e máquinas, advindo a origem do trabalho alienado e por conseguinte, a desumanização do trabalhador.

Cabe ressaltar que antes do capitalismo, o trabalhador era responsável integralmente pela produção, o qual seu trabalho era mais visível, bem como o seu valor. Nessa questão, era razoável saber precisamente em quanto tempo de trabalho, o trabalhador conseguia a produção para sua subsistência. Já no capitalismo, com a divisão de tarefas, o fatiamento na escala de produção, o trabalhador fica incapacitado de mensurar o seu trabalho.

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