O Direito Empresarial
Por: valdivia171 • 25/11/2020 • Resenha • 351 Palavras (2 Páginas) • 140 Visualizações
Universidade Estácio de Sá
Curso Direito – 2020.1
Direito Empresarial Aplicado I - Manhã
Turma: 1037
Matrícula: 201702127575
Aluno: João Pedro Lessa de Souza
O EMPRESÁRIO E A PANDEMIA (CORONAVÍRUS/COVID-19): COMO DECIDIR? A CHAVE É OTIMISMO¹
Ubiratan Mattos/ João Carlos Adalberto Zolandeck
Um País assolado por instabilidade política, incapaz de lidar com suas crises internas, se vê diante de um evento destrutivo com o poder de mudar questões estruturais no mundo em que conhecemos que, certamente, não será mais o mesmo. Dentre tais questões, as relações socias, especificamente de produção, encontram-se em situação derradeira dado o sistemático processo de desindustrialização, crescimento do desemprego redundando no aumento da desigualdade social. Fatores que permitem concluir que o impacto do covid-19 sobre nossa economia soa como âncora em um navio naufragado.
O cenário atual exige razoabilidade, para isso João Carlos Adalberto Zolandeck e Ubiratan Mattos e exibem capacidade analítica de condensação de ideias perante às conjunturas do mercado, que reverbera, na vida material das pessoas. Evidência a complexidade dos múltiplos interesses correntes na sociedade civil, bem como a escassez de produtos e a apresentação do conceito de “custo de oportunidade”.
Cabe a crítica negativa, em relação a omissão do texto quanto ao aumento da superexploração da força de trabalho e da carga horária em exemplos como home office², pressão política de boa parte do empresariado brasileiro para o retorno das atividade em clara demonstração ausência de consciência social³, da qual reputam os autores do texto. Não vem à baila do discurso, a sujeição ao perigo iminente da doença por qual os pequenos empresários condenados ao solapamento do mercado que promete a crise financeira advinda dos efeitos da pandemia, enfrentarão.
Ubiratan Mattos e João Carlos Adalberto Zolandeck não falham em propor ideias e dispor discussões éticas em uma situação crítica que se impõe sobre nossa realidade, entretanto não se arvoram a discutir questões não correspondentes ao idealismo e otimismo, dos quais os mesmos propõem. Não há razão para otimismo, quando boa parte da classe trabalhadora, força motriz da economia, é alienada da conjuntura, relegada ao segundo plano em favorecimento do fisiocrata burguês.
[1] https://emporiododireito.com.br/leitura/o-empresario-e-a-pandemia-coronavirus-covid-19-como-decidir-a-chave-e-otimismo
[2] https://www.hojeemdia.com.br/horizontes/sa%C3%BAde/empresas-adotam-home-office-por-conta-do-coronavirus-1.776851
[3] https://www.cartacapital.com.br/sociedade/nao-podemos-parar-por-7-mil-que-vao-morrer-e-molecada-na-favela-nem-pega-os-bolsonaristas-sobre-o-coronavirus/
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