O HOBBES
Por: Kamila Magalhães • 5/11/2019 • Trabalho acadêmico • 432 Palavras (2 Páginas) • 176 Visualizações
1. Hobbes discorda das distinções de formas boas e más (caráter absoluto) e do governo misto (indivisibilidade) no que tange a teoria clássica das formas de governo.
2. O caráter absoluto do poder soberano se constitui em um poder onde não há qualquer hierarquia acima, não há quem possa subordinar o detentor do poder absoluto a não ser as leis naturais e divinas.
3. Para Bodin, a propriedade privada é um direito que se forma em uma esfera privada sem haver participação do Estado, já que é um direito privado. Para Hobbes a propriedade é um direito que advém da esfera pública, pela tutela estatal, já que apenas o Estado tem força para garantir que o que é de um indivíduo permaneça sendo exclusivamente dele.
4. Thomas Hobbes rejeita a teoria das formas boas e más do governo, pois o critério de bondade e maldade é feito de maneira subjetiva, não há forma racional de distinção entre maldade e bondade, desta forma o filósofo expõe uma tese onde ressalta que segundo a teoria o governo bom é aquele que o detentor do poder governa de acordo com as leis e o governo mau é aquele que o soberano ultrapasssa os limites de poder, contudo, como existe a possibilidade de ir além do que o poder soberano permite já que o mesmo é ilimitado? Nesse contexto, Hobbes concretiza e demonstra a impossibilidade de julgamento de um governo por um critério subjetivo.
5. Não. A diferença é apenas na nomenclatura pois as pessoas que designaram ou gostavam da forma de governo ou odiavam, ou seja, possuíam opção diferentes ao que concerne o governo.
6. A legitimação post factum é um poder que surge sem apoio de outros, não faz parte de um ciclo onde há legitimidade anterior e posterior.
7. Hobbes carateriza a monarquia despótica aquela que o monarca adquire com a conquista ou com a vitória pela guerra.
8. O pactum subiectionis é um pacto no qual o vencedor tira o direito de matar o vencido e para que isso não acontecesse, o vencido renunciava à liberdade para salvar sua vida.
9. Hobbes faz críticas ao governo misto ao ressaltar que não tem como um poder ser soberano e dividido, pois sua essência de soberania se perde, há instabilidade e também a sobreposição de poderes, o que gera uma crítica simultânea a separação dos poderes.
10. A sobreposição da teoria de governo misto e da separação de poderes acontece porque há tendência em misturar a divisão tríplice das funções principais do Estado com a participação e unificação das classes que compõem a sociedade diversa, que deveria ter cada uma um órgão competente para representá-las no Estado Composto, por isso o “misto”.
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