O Judiciário e Novas Mídias
Por: torugosantana • 11/11/2018 • Trabalho acadêmico • 795 Palavras (4 Páginas) • 143 Visualizações
UNIVERSIDADE TIRADENTES (UNIT)
ALUNO: VICTOR HUGO JOSÉ DE SANTANA REZENDE
DISCIPLINA: DIREITO PENAL I
PROFESSORA: MÁRCIA MARIA CAVALCANTI MACEDO
JUDICIÁRIO E NOVAS MÍDIAS: GARANTIAS PROCESSUAIS E NOVAS TECNOLOGIAS
Introdução
O palestrante, Luiz Gustavo Grandenete Castanho de Carvalho, abordou o tema Judiciário e novas mídias: garantias processuais e novas tecnologias.
Desenvolvimento
Ele traz a seguinte afirmação no inicio da apresentação: “as novas tecnologias tiram o homem de sua zona de conforto”. Segundo o mesmo, a partir do momento em que a tecnologia modifica o processo no qual é realizado o trabalho humano, faz-se necessário modificar o conhecimento anterior, rotineiro e cognitivamente sedimentado, através da aprendizagem do novo processo, o qual se apresenta profundamente modificado devido à natureza das novas tecnologias.
Em um segundo momento ele tenta mostrar como se delineou a concepção atual de ser humano, contorno criado principalmente pelas ciências, que segundo o mesmo foram duros golpes na visão antropocêntrica. O primeiro deles foi desferido por Copérnico e encerrado por Kepler, acabando por descontruir o Geocentrismo (a terra estaria no centro do universo e todos os corpos celestes inclusive o sol estariam girando em torno da mesma) e sedimentando o Heliocentrismo (o sol estaria estacionado no centro do sistema solar e os planetas estariam girando em seu redor). O segundo foi o Darwinismo, esse faz com que o homem deixe de ser imagem e semelhança de Deus para ser produto de sucessivas evoluções, as quais fazem com que o homem tenha ancestralidade idêntica a outras espécies de animais. Foi segundo ele “um golpe na arrogância humana e da igreja, afinal o homem deixa de ter uma alma”. Por fim, o ultimo grande impacto foi desferido por Freud e sua descoberta do inconsciente. A partir dai o homem passou a perceber que não domina nem a si mesmo, pois se somos guiados pelo inconsciente, que é incontrolável e imprevisível, não podemos ser "senhores de nós mesmos".
Ele adiciona mais dois fatores que imprimiram profundas mudanças na sociedade humana, são estes: a revolução industrial e a revolução da comunicação. O primeiro se deu nos séculos XVIII e XIX, ocasionando mudanças profundas nos meios de produção e nas relações sociais, sobretudo pelo intenso êxodo do campo para as cidades o que levou também a profundas mudanças culturais. O segundo deu-se com a imprensa de Gutemberg, passando pelo rádio, pelo telefone, pela televisão e por fim atinge seu ápice com a terceira revolução industrial que consolidou formas de nos comunicar em tempo real, com imagens e sons tendo uma retroalimentação imediata.
Após esses pontos em que o conferencista expõe, ele passa a analisar diretamente a relação homem-tecnologia, mas faz esta através de citações de determinados pensadores os quais ele considera importantes na análise dessa relação. Ele faz um jogo de contraposição entre os ditos pessimistas e os otimistas. Entre os primeiros estão Carlos Fayt, Adolfo beria di Argentine, Elserino Piol e Hannah Arendt (dentre todos conheço apenas a ultima). Esses apontam uma ideia de que as máquinas poderão prejudicar o relacionamento humano e trazendo inclusive uma possível subjugação do homem pela máquina, porém não ocasionando o controle total dessa, mas sim parcial. Entre os otimistas estão Alvin Toffler e Nelson Saldanha. Os quais expõem pontos positivos dessa relação e excluem essa possibilidade de as máquinas poderem ocasionar qualquer mal. O palestrante cita até um ponto positivo que a tecnologia da internet trouxe nesse caso a primavera árabe. Essa não teria ocorrido da forma que ocorreu se não fosse a forte participação dos manifestantes nas redes sociais. Porém, trás também um ponto negativo que a mesma trouxe e cita o atentado de Boston. Ele expos que na internet constava-se como criar uma bomba e que tal informação estava a disposição de todos e que isso poderia ocasionar uma tragédia, assim como ocorreu.
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