O Max Weber
Por: leilinhapf • 10/6/2016 • Trabalho acadêmico • 817 Palavras (4 Páginas) • 182 Visualizações
Max Weber
Nasceu em Erfurt, Turíngia em 21 de abril de 1864. Seu pai foi um jurista e conselheiro municipal, vinha de uma família de comerciantes de tecidos e industriais têxteis da Alemanha Ocidental. Em 1869, os Webers mudaram-se para Berlim. A mãe de Max, Helene Fallenstein Weber, era uma senhora culta e liberal, de crença protestante, vários membros de sua família eram professores. Gervinus, um eminente historiador liberal e amigo íntimo da família, foi seu professor em várias matérias de humanidades.
Foi o maior sociólogo alemão de seu tempo e figura chave para a compreensão do atual pensamento sociológico mundial, também foi um grande humanista. O pensamento global de Weber foi marcado tão intensamente não só na sociologia, mas na ciência política, história, filosofia, economia, arte, religião e educação.
As companhias intelectuais em casa e as viagens da família fizeram-no descontente com suas instruções rotineiras das escolas. Foi uma criança fraca, contraiu meningite aos quatro anos, dessa forma preferia os livros aos esportes, leu muito em sua adolescência, desenvolvendo assim, interesses intelectuais próprios. Aos 13 anos já havia escrito alguns ensaios. Aos 15 anos lia com os especialistas. Era poliglota, aprendeu espanhol, russo, italiano e leu o texto original do Velho Testamento em hebraico especialmente para sua crisma. Sua mãe preocupava-se com sua indiferença religiosa. Terminou os estudos pré-universitários em 1882. Era dotado de talento excepcional, não precisava esforçar-se.
Em Heidelberg matriculou-se no curso de direito, estudou também uma variedade de matérias culturais, incluindo história, economia e filosofia. Por influências do lado materno participou de polêmicas teológicas e filosóficas da época.
Prestou serviço militar aos 19 anos, chegou ao posto de oficial, era muito estimado por seus superiores e tinha o respeito de seus subordinados, os serviços militares terminaram em 1884.
Aos 20 anos retomou os estudos e dois anos mais tarde prestou seu primeiro exame de Direito. Participou de experiências místicas e religiosas com grande simpatia. Concluiu seus estudos e começou trabalhar nos tribunais de Berlim. Escreveu sua tese de doutorado sobre a história das companhias de comércio durante a idade média. Em 1890 prestou seu 2° exame de direito. Habilitou-se em Berlim, para o Direito Comercial, Alemão e Romano.
Casou-se com Mariane Schnitger em 1893. Em 1894 aceitou a cátedra de Economia na Universidade de Friburgo. Sua primeira aula, denominada “O estado nacional e a política econômica”, causou sensação, a brutalidade de suas opiniões causou horror, mas gostaram. Adoeceu gravemente depois de uma viagem á Espanha em 1897, sofreu de depressões severas no decorrer de sua vida. Ficou fisicamente e mentalmente esgotado. Foi afastado do trabalho em 1899, mas sofria por receber dinheiro da universidade sem prestar-lhe serviços adequados. Sentia que somente um homem que trabalha é um homem completo.
Em 1904 estava melhor, escreveu a primeira parte de “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Viajou aos Estados Unidos e sua reação foi ao mesmo tempo entusiástica e imparcial. O essencial da experiência que Weber teve da América se relacionou com o papel da burocracia numa democracia, percebeu que “a máquina política” era indispensável na “democracia de massas”. Ficou impressionado acima de tudo com a eficiência grandiosa de um tipo de homem, criado pelas associações livres nas quais o indivíduo tinha de provar sua igualdade com os outros, no qual não as ordens da autoridade, mas a decisão autônoma, o bom senso e a atitude responsável constituem a preparação para a cidadania. Foi um dos maiores educadores de sua época. Se impacientava com o preconceito fácil. Suas visitas em vários estados o fez preocupado também com a questão do racismo.
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