O QUE É DIREITO
Por: MARCELOARANDA • 30/4/2015 • Resenha • 1.006 Palavras (5 Páginas) • 139 Visualizações
FCG- FACULDADE DE CAMPO GRANDE
1° Semestre de Direito.
Matutino
O QUE É DIREITO
Campo Grande/MS, 20 de outubro de 2014.
O QUE É DIREITO.
Alunos: Michelle Matoso
José Augusto Pistori
Marcelo Aranda de Mello
Trabalho apresentado para curso de,
Direito, para o 1° semestre, da FCG na
Disciplina de APS, para requisito de nota.
Orientador. Msc. Eugênio da Silva Pavão.
SÚMARIO
1INTRODUÇÃO..............................................................3
1DIREITO E LEI..............................................................4
2 CONCLUSÃO..............................................................6
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................
1 INTRODUÇÃO
Roberto Lyra Filho foi formado em Língua e Literatura Inglesa (Cambridge, 1942) e em Direito (Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, 1949). Como escritor produziu críticas literárias, ensaios, traduções e poemas sob o pseudônimo de Noel Dela mare. Foi membro da OAB, da Sociedade Brasileira de Filosofia, da Associação dos Sociólogos, presidente do Conselho Superior do Instituto de Criminologia e professor titular de Filosofia e Sociologia Jurídica da Universidade de Brasília (UnB)
Em seu livro – O que é Direito, que é dividido em cinco capítulos: “Direito e Lei”, “Ideologias jurídicas”, “Principais modelos de ideologia jurídica”, “Sociologia e direito” e “A Dialética social do direito” – destacando que não se trata de um conjunto imutável de regras, mas sim uma área de constante transformação, se prontifica a desmistificar o que a sociedade entende por Direito.
No primeiro capítulo, “Direito e Lei”, Roberto Lyra Filho mostra que a lei e o direito não são fenômenos interdependentes e que as leis são oriundas de um Estado controlado pela classe dominante, logo, não representam o Direito autêntico, já que a legislação é feita para favorecer uma classe e oprimir outra. Realça a ideia de que para o direito ser verdadeiro, ele deve ter os moldes da sociedade e não ser guiado por padrões impostos pelo Estado – fato este que resulta na mutabilidade do Direito.
2 CONCLUSÃO
O autor mostra o Direito como padrões de conduta impostos pelo Estado, que ao ser ferido pelo cidadão, esse estará ameaçado de sofrer sanções.
Partindo desse entendimento, Lyra aponta que o Direito não pode se prender a legalidade, devendo também estar ligado a legitimidade, se afastando dos dogmas de uma pseudociência, que diviniza as normas estatais. Reduzir o direito à pura legalidade seria reduzi-lo a uma dogmática.
No primeiro capítulo, “Direito e Lei”, Roberto Lyra Filho mostra que a lei e o direito não são fenômenos interdependentes e que as leis são oriundas de um Estado controlado pela classe dominante, logo, não representam o Direito autêntico, já que a legislação é feita para favorecer uma classe e oprimir outra. Realça a ideia de que para o direito ser verdadeiro, ele deve ter os moldes da sociedade e não ser guiado por padrões impostos pelo Estado – fato este que resulta na mutabilidade do Direito.
Já no segundo capitulo, o autor atenta-se para as dificuldades de conceituar a palavra “ideologia”, que possui varias definições que se complementam. Para fins de análise o autor classifica as ideologias em três grupos: ideologia como crença, ideologia como falsa consciência e ideologia como instituição. A primeira está ligada ao conjunto de ideias que o ser humano adquiriu durante a sua vida, a segunda refere-se as “evidências” que nos levam a desacreditar até mesmo no que observamos e a terceira como algo objetivo, posto, completamente exterior a nós e que acatamos como verdades.
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