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O Questionário Sobre O Texto Uma Discussão Célebre

Por:   •  15/11/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.721 Palavras (7 Páginas)  •  59 Visualizações

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Professor: GUSTAVO JAVIER CASTRO SILVA

Aluno: Diógenes El Mourani Isaac  

Curso: Direito 1º Semestre

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RA:2323180000172

         

QUESTIONÁRIO SOBRE O TEXTO UMA DISCUSSÃO CÉLEBRE

 

  1. Quais são os argumentos utilizados por Otanes para criticar a Monarquia e a Aristocracia?

Otanes propôs entregar o poder ao poder ao povo persa. A monarquia afasta do seu caminho normal até mesmo o melhor dos homens. A figura central na transição para a democracia em Atenas, expressou críticas substanciais tanto à monarquia quanto à aristocracia, defendendo uma abordagem mais inclusiva e igualitária para o governo. Contra a monarquia, ele apontou os riscos de uma concentração excessiva de poder nas mãos de um único monarca. Ele argumentou que tal sistema poderia levar a decisões arbitrárias e abusos de autoridade, sem mecanismos eficazes de controle. Além disso, expressou preocupações sobre o potencial despotismo que uma monarquia poderia ocasionar, sublinhando a necessidade de evitar governos autoritários que ignorassem as vozes e os interesses da população. Em relação à aristocracia, Otanes destacou as desigualdades inerentes a esse sistema. Ele viu a aristocracia como favorecendo um grupo restrito de nobres ou famílias privilegiadas, resultando em uma distribuição desigual de poder, recursos e oportunidades. Acentuou a tendência de favorecimento de interesses próprios em detrimento das camadas mais amplas da sociedade. Além disso, criticou a aristocracia por perpetuar práticas de nepotismo e corrupção, onde as decisões muitas vezes eram influenciadas por laços familiares e conexões, em detrimento da justiça e da imparcialidade.

 

 

  1. Quais são os argumentos utilizados por Otanes para defender a democracia?

Os cargos públicos eram distribuídos pela sorte e os magistrados precisavam prestar contas do exercício do poder e todas as decisões eram sujeitas ao voto popular. Foi então que ele propôs rejeitar a monarquia, elevando o povo ao poder. Otanes, um dos protagonistas da transição para a democracia em Atenas, apresentou argumentos convincentes para justificar e defender a adoção desse sistema de governo. Seus argumentos refletem a busca por uma forma mais inclusiva e participativa de governança, contrastando com as desigualdades e abusos inerentes à monarquia e à aristocracia. Ele provavelmente destacou a democracia como um meio de promover a igualdade de participação política. Ele poderia ter argumentado que cada cidadão deveria ter a oportunidade de influenciar as decisões que afetavam sua vida, independentemente de sua origem social ou econômica. Ao permitir que todos os cidadãos tivessem voz no processo político, a democracia buscava evitar o domínio de uma elite e garantir que as necessidades e aspirações de todas as camadas da sociedade fossem consideradas. Ele também defendeu a democracia como um sistema que promoveria igualdade política, permitindo que todos os cidadãos participassem nas decisões governamentais, evitando assim o domínio de uma elite. Ele acreditava que descentralizar o poder e envolver cidadãos ajudaria a prevenir abusos e excessos de poder associados à monarquia e à aristocracia. Além disso, Otanes via a democracia como uma maneira de alcançar justiça ao refletir os valores e interesses da maioria, enquanto também promoveria um senso de pertencimento e responsabilidade, contribuindo para a estabilidade governamental.

 

  1. Quais são os argumentos utilizados por Megabises para criticar a Monarquia e a Democracia?

Megabises Faz a mesma crítica que Otanes, contudo, critica que a massa inepta é obtusa e prepotente. Ele defende que o povo não tem a possibilidade de saber o que faz. foi um membro dos sete conspiradores que participaram da queda do tirano governante Hiparco e da instauração da democracia em Atenas. Ele poderia ter criticado a monarquia argumentando que ela representa um risco de abuso de poder por parte do monarca. Um indivíduo com poder absoluto pode tomar decisões arbitrárias e não estar sujeito a uma supervisão eficaz. Ele poderia também ter apontado que a monarquia não permite a representação de diferentes pontos de vista e interesses, já que as decisões são centralizadas nas mãos do monarca e não houve participação popular significativa.  Já contra a democracia, Megabises poderia ter argumentado RA:2323180000172

         

que a democracia pode levar uma instabilidade política, especialmente se houver uma divisão profunda entre diferentes facções. Poderia ter levantado preocupações sobre a inexperiência e ignorância de muitos cidadãos comuns em questões políticas.  Ele sugeriu que a democracia é suscetível à manipulação das massas por líderes carismáticos ou demagogos que prometem soluções populares, mas não são capazes de tomar decisões racionais e bem fundamentadas.  Concluindo, ele poderia ter apontado que a democracia pode representar uma AMEAÇA À ORDEM SOCIAL ESTABELECIDA, uma vez que pode desafiar a autoridade das elites e das famílias nobres que estavam acostumadas a controlar o poder.

 

 

  1. Quais são os argumentos utilizados por Megabises para defender a Aristocracia?

Defende que o poder seja entregue a um grupo de homens escolhidos dentre os "melhores" e que eles estariam entre deles. Argumenta que é natural que as melhores decisões sejam tomadas pelos que são "melhores". Megabises poderia ter argumentado que a aristocracia coloca indivíduos experientes e qualificados no controle do governo. Aqueles que alcançaram status e influência através de mérito e habilidades tem maior probabilidade de tomar decisões bem-informadas e prudentes. Poderia ter destacado também que a aristocracia, por ser composta por famílias tradicionais e nobres, fornece um elemento de estabilidade e ordem à sociedade. A continuidade das lideranças aristocráticas poderia ajudar a prevenir a instabilidade política. Ele continuou argumentando que a aristocracia é mais capaz de proteger os interesses das classes mais altas da sociedade, que frequentemente detêm riqueza, propriedades e influência. Isso poderia levar a políticas que beneficiam a estabilidade econômica e social.  Com seu argumento de proteção contra "tirania das massas", evitaria que a maioria desinformada ou influenciada por emoções tome decisões precipitadas que poderiam ser prejudiciais a longo prazo. E que a aristocracia é baseada na virtude e no mérito. Aqueles que demonstraram virtudes como sabedoria, coragem e justiça ao longo do tempo seriam mais aptos a liderar a sociedade de maneira benéfica.  Concluindo, ressaltou que a essa aristocracia cria uma maior coesão social e uma identidade compartilhada dentro da classe nobre, o que pode levar a decisões mais unificadas e estáveis em comparação c a um governo democrático potencialmente fragmentado.

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