O Racismo Religioso, Discriminação E Preconceito Religioso

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  UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA - UNIVERSO

CURSO DE DIREITO - CAMPUS - BELO HORIZONTE/MG

 

RACISMO RELIGIOSO, DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO RELIGIOSO

Antônio Franco Penna 699772899

Herivelto dos Santos Corrêa 600745962

Junior Viana Neto 600785524

BELO HORIZONTE/MG

2023

RACISMO RELIGIOSO, DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITO RELIGIOSO

RELIGIOUS RACISM, DISCRIMINATION AND RELIGIOUS PREJUDICE

Antônio Franco Penna 699772899

Herivelto dos Santos Corrêa 600745962

Junior Viana Neto 600785524

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação da Universidade Salgado De Oliveira como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Direito.

Orientador: Aline Loredane Gonçalves

BELO HORIZONTE/MG

2023

RESUMO

O presente trabalho objetiva-se a detalhar as mais variáveis formas sociais no que diz respeito às constantes discriminações, bem como o racismo e o preconceito, ambos de caráter religioso, e visa também, contribuir sistematicamente, de modo qualitativo numa tentativa de amortizar o caótico cenário que envolvem o racismo religioso, a discriminação e preconceito religioso no Brasil. O racismo em nosso país é oriundo de tempos do Brasil colônia, cuja tamanha violência sofrem aqueles praticantes ou ainda simpatizantes das religiões de matriz afro-brasileira, cultura essa trazida ao Brasil a partir de elementos culturais provenientes da África e dos europeus. Nesse contexto, vale dizer que muitos são os reflexos de violências praticadas junto aos escravos nos 400 anos de servidão ao qual praticaram em solo brasileiro. A cultura africana é pilar da formação da nossa sociedade atual, no entanto, o que vemos é uma clara tentativa de extermínio das referências que nos cerceiam. Este artigo ocorre numa pretensão de trazer uma possível solução para tamanha injustiça praticada, o que muitas das vezes acontece de forma velada em nosso país. Assertivos somos em afirmar que a solução para o problema abordado está na conscientização da população em geral acerca do assunto, sobretudo em abordagens nas instituições de ensino. É um trabalho a longo prazo, cujo objetivo é minimizar esse lastimável problema, mas de maneira acentuada contribuir para até mesmo erradicar tal “câncer” em meio à população. Destarte, necessário se faz conhecer primeiro a gênese da nossa nação para poder respeitá-la.

Palavras-chave: discriminação, preconceito, religião, afro-brasileira.

ABSTRACT

This work aims to detail the most variable social forms with regard to constant discrimination, as well as racism and prejudice, both of a religious nature, and also aims to systematically contribute, in a qualitative way, in an attempt to amortize the chaotic scenario involving religious racism, discrimination and religious prejudice in Brazil. Racism in our country comes from colonial times in Brazil, whose great violence is suffered by those who practice or even sympathize with Afro-Brazilian religions, a culture brought to Brazil from cultural elements from Africa and Europe. In this context, it is worth mentioning that many are the reflections of violence practiced against slaves in the 400 years of servitude to which they practiced on Brazilian soil. African culture is the pillar of the formation of our current society, however, what we see is a clear attempt to exterminate the references that restrict us. This article is intended to bring a possible solution to such injustice, which often happens in a veiled way in our country. We are assertive in stating that the solution to the problem addressed lies in raising the awareness of the general population about the subject, especially in approaches in educational institutions. It is a long-term work, whose objective is to minimize this regrettable problem, but in a marked way to contribute to even eradicate this “cancer” among the population. Thus, it is necessary to first make known the genesis of our nation in order to respect it.

Key words: discrimination, prejudice, religion, afro-brazilian.

1. INTRODUÇÃO

O principal objetivo com a confecção deste artigo é fazer com que crianças, jovens e adultos reflitam sobre essa temática tão importante para a nossa sociedade, que tanto sofre com as mazelas praticadas contra o povo africano e as suas crenças. O princípio da igualdade para todos é um dos pilares da democracia e promove ainda mais a coesão e a vida, ambas essas de modo social. A maior parte desses malefícios sociais acabam por refletirem mais diretamente nas pessoas de pele negra. Nessa ótica, o povo africano foi liberto no ano de 1888, pela Lei Aurea que foi assinada pela então princesa Isabel, porém liberto, nasce daí então o preconceito de raça e de credo em cima da negritude. A elite brasileira jamais superou a libertação dos escravos no Brasil, percebe-se através desse fato que aqui foi o último país das Américas a abolir com a escravidão. A ascensão do negro e sua participação na sociedade, seja estudando, trabalhando, exercendo sufrágio, cultura e a cidadania incomoda uma pequena parcela da população, porém percentual esse considerável forte.

Diante o exposto observamos a discriminação e o preconceito contra a cultura africana, pois também entraram de forma muito dura na sociedade colonial brasileira, a partir da difusão das ideologias dominantes. O povo preto foi dissipado, emaranhando-se sobretudo nas periferias e aglomerados sem qualquer suporte público àquela época, caos esse que segue até os dias atuais sem qualquer tipo de atenção dada à sociedade. Sabemos que existem políticas públicas em torno dessa emblemática, inclusive leis que abordam o tema do preconceito, mas o labor ainda está longe de obter resultados satisfatórios.

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