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PRECONCEITO ETARIO, RELIGIOSO E CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Por:   •  29/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  7.571 Palavras (31 Páginas)  •  254 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE – UNICENTRO

DEPARTAMENTO DE ADMNISTRAÇÃO - DEADM

CAMPUS AVANÇADO DE PITANGA








PRECONCEITO ETARIO, RELIGIOSO E CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

PITANGA-PR

2019

ANDRÉ LUIZ C. DE LARA; DANIELI SCHELIGA; EDUARDO CAMARGO PRETTO; FELIPE TIZOT DOS SANTOS; JOÃO PAULO MADOENHO; TIAGO GULIKA DA LUZ.












PRECONCEITO ETARIO, RELIGIOSO E CONTRA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Trabalho entregue ao Professor Dr. Geverson Grzeszczeszyn

para obtenção de nota parcial semestral da disciplina de Gestão de Pessoas, referente ao primeiro semestre do terceiro ano de Administração, da Universidade Estadual do Centro – UNICENTRO.

PITANGA-PR

2019

Resumo:

Quando falamos sobre o preconceito religioso, estamos falando sobre a falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas de terceiros, caracteriza-se como um preconceito esse ato de repudio a pessoas de religiões diferentes seja em qualquer lugar que o mesmo seja praticado, a grande maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou outra, tal situação que veio em nossa história a gerar inúmeros conflitos e até mesmo está fortemente contido no contexto da segunda guerra mundial, isto segundo inúmeros autores. O preconceito contra pessoas com deficiência é a principal barreira para uma inclusão de qualidade segundo alguns autores citados no decorrer deste trabalho, ele se dá pela falta de conhecimento e convivência com os mesmos, onde as duvidas a respeito do assunto se transformam em prejulgamentos negativos. Julgamentos estes, que dificultam ainda mais a vida dessas pessoas já que a acessibilidade completa ainda não foi alcançada. Observa-se uma grande falta de oportunidade para crescerem pessoalmente e profissionalmente, pois não basta apenas contratar, é preciso valorizar o trabalho assim como qualquer outro e ir em busca da conscientização para uma boa inclusão no meio de trabalho assim como na sociedade como um todo.

  1. Introdução

Sabe-se que não é fácil abordar o assunto religião, pois tendo em vista que é um tema complexo, de alta diversidade e peculiaridades. Logo, a própria tentativa de conceituar a palavra religião é intensamente arriscada.

Pode-se perceber que a religião é fenômeno íntimo de cada pessoa e consequentemente relativo. Integra a identidade das pessoas e por isso “seria, então, a atitude de abandono, de entrega e de compromisso do homem orientando-se para a divindade; ou também, em certos casos, medo e, até Terror ante o transcendente”. (RELIGIÃO..., 1977, p.20)

Importante aduzir que à realização da religião é indispensável à liberdade de expressão e pensamento.

“O homem não se contenta com o mero fato de poder ter as opiniões que quiser, vale dizer: ele necessita antes de mais nada saber que não será apenado em função de suas crenças e opiniões. É de sua natureza, no entanto, o ir mais longe: o procurar convencer os outros; fazer o proselitismo. Ele é escravo de um certo princípio de coerência. Se crê em certas ideias é levado a desejar o seu implemento, a conformar o mundo segundo sua visão, necessitando destarte de liberdade para exprimir suas crenças e opiniões. A liberdade de pensamento nessa seara já necessita de proteção jurídica. Não se trata mais de possuir convicções íntimas, o que se pode ser atingido independentemente do direito. Agora não. Para que possa exercitar a liberdade de expressão do seu pensamento, o homem, como visto, depende do direito. É preciso, pois que a ordem jurídica lhe assegure essa prerrogativa, mais ainda, lhe assegure os meios para que viabilize esta transmissão.” (BASTOS, 1989, p. 40)

Da mesma forma que os demais tipos de preconceito praticados na sociedade, na questão do prejulgamento com deficientes, as barreiras criadas no sentido de exclusão dos mesmos são como se a limitação física, ou mental os torna-se empecilho para a vivencia em grupos nas organizações. Porem esta visão deve ser deixada para trás, e uma das maneiras é procurar saber mais a respeito do tema em questão, afim de, fortalecer a inclusão destes na empresa e na sociedade.

[...] sem a atenção sobre suas necessidades especiais, não possibilita experiências de formação e não aproveita as possibilidades, deixando os limitados a uma participação precária no que se refere à socialização e à aprendizagem. (SILVA, pg. 429,2006).

A falta de acessibilidade nas empresas, vias publicas e privadas, universidades entre outros locais torna o processo de inclusão de qualidade limitado. Além disso algumas empresas contratam apenas para cumprir a lei.

Não basta só criar as leis para que às pessoas com deficiência sejam incluídas no mercado de trabalho, é preciso que elas sejam respeitadas, ou seja, cumpridas. Direitos como o acesso aos meios de comunicação, transporte público, acessibilidade (SILVA, 2015).

“Uma sociedade inclusiva é aquela capaz de contemplar, sempre, todas as condições humanas, encontrando meios para que cada cidadão, [...] exerça o direito de contribuir com seu melhor talento para o bem comum.” (WERNECK, 2003)

 

  1. Metodologia da Pesquisa

Para o embasamento teórico, utilizou-se a pesquisa bibliográfica que segundo Silveira (1999) a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, como livros, artigos científicos, páginas da web sites, assim descrevendo o comportamento e características, por meio de um levantamento dos artigos acadêmicos, livros e sites abordando as tendências para conhecer suas principais características e constatações.

  1. Resultados e discussões

3.1 PRECONCEITO ETARIO

3.1.1 Conceito especifico do tema

Conforme Loth e Silveira (2012) o Etarismo ocorre quando um indivíduo através de um ato descrimina uma pessoa ou um grupo em função de sua idade.

O Idadismo ou etarismo manifesta-se em alguns modos de tratamento a pessoas com idade avançada, e são utilizados por familiares, amigos, profissionais e até mesmo pelo Estado (PALMORE, 1999).

" A discriminação etária acontece quando são vetados aos indivíduos recursos e oportunidades, restrição cujo critério se baseia principalmente na idade. Este preconceito dá-se quando os indivíduos mais velhos são percepcionados segundo estereótipos pré-concebidos e olhares negativos. No plano individual, estas ações são despoletadas pela idade cronológica ou pela aparência da pessoa: a cara, o corpo e as roupas. No plano coletivo, o envelhecimento torna-se evidente na forma como os serviços são organizados, localizados, ou descritos.” (PEREIRA, online, 2017).

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