O discurso da vitima e os riscos da condenação

Historicamente, os crimes vem desde os primórdios da humanidade, e junto a eles encontram-se as vítimas, as mesmas vem evoluindo juntamente a sociedade e aos atos criminosos, desde crimes simples como furtos e roubos quanto a crimes de categoria elevada como assassinatos e crimes sexuais.

Com a evolução da sociedade e seus regulamentos e leis, os crimes vem sendo julgados de maneiras diferentes adequadas a cada tipo, as quais proporciona mudanças no direito penal. A vitimologia passou a avançar suas pesquisas. Acreditasse que somos todos criminosos em potencial, mas com este comportamento de certa maneira adormecido dentro de nós, da mesmo forma, também podemos considerar que somos vítimas em potencial conhecida como vítima provocadora. Neste contexto a vítima provocadora surge por diversos meios, tais como causas biológicas, patológicas e culturais. Essas causas provocam no individuo comportamentos vulgares, sensuais, manipuladores e provocadores, tornando-se uma vítima em potencial.

Nos estudo dos crimes sexuais podem-se ser classificados em dois tipos os transeuntes os quais não deixam vestígios ou provas do crime e os não transeuntes os quais deixam provas do crime realizado. Em casos onde o crime sexual é transeunte, o júri tem apenas como prova a palavra da vítima, que nesse caso pode ser relevante ou não, que será analisada conforme os fatos e a falta ou não de credibilidade da palavra da vítima, a qual poderá ser de vital importância ou não no caso, levando a absolvição ou acusação do réu.

Levando em conta esta breve analise, pode-se ter como relevante que em crimes sexuais, a face da vítima como pareceres psicológicos e analise dos fatos, podem levar a condenação do réu. Mas em casos a vítima provocadora, que usam de uma hipersensualidade vulgar, tendenciando chamar todas as atenções pra si, podendo facilmente manipular situações, pessoas e principalmente o júri, podendo levar a acusação de um réu inocente.

Para pessoas que foram jugadas culpadas e eram inocentes, os danos são imensos, não só físicos como psicológicos. O que nos leva a crer que parte da sensibilidade do júri analisar tais provas com critérios mais rígidos, buscando a realidade dos fatos e levando a justiça os verdadeiros culpados, impedindo futuros traumas a inocentes.

Este projeto vem com o intuito de aplicar maneiras mais rígidas em análise de casos de crime sexual, para que o mesmo não venha a condenar pessoas inocentes por imperícia ou influenciada pelas vítimas, que procuram despojar os acusados de sua vida por motivos maléficos.