OS TRÊS DIMENÇÕES DO PODER
Por: PriFontanelli • 27/8/2020 • Trabalho acadêmico • 678 Palavras (3 Páginas) • 387 Visualizações
O texto aborda definições de poder e debates sobre quais classes detém e interferem neste processo. O autor no capítulo, “TRÊS DIMENÇÕES DO PODER” parte de um pressuposto em que dois teóricos, Marx e MacKinnon apresentam sua definição de poder na qual Mackenzie a define como “fortes razões”, porém não apresentam uma avaliação suficientemente discriminada de poder. Marx e MacKinnon apresentaram argumentos que o Estado serve aos interesses de uma determinada classe, ao invés de ser um organismo autorizado a proteger nossas liberdades, segundo eles.
Com o nascimento da Ciência Política na década de 1950, que teóricos começam a tentar a definir o conceito de classe, com enfoque do Estado Liberal Democrático Americano nas décadas de 1950 e 1960. Robert Dahl foi o pioneiro na pesquisa sobre as dimensões de poder. Dahl, a princípio questionava se o poder estava nas mãos de uma elite governamental ou distribuída em vários grupos menores da elite. No texto, Dahl, diz que um indivíduo ou um grupo, detém da ideia de poder quando o mesmo tem força o suficiente para fazer com que o outro faça algo de certa forma ele não faria. Ele consagrou este trabalho como “a ideia intuitiva de poder”
“A tem poder sobre B se A consegue fazer com que B faça alguma coisa que B de outra forma não faria” - Dahl
Mais tarde Dahl, concluiu que que o poder não estava difundido em uma única elite, mas sim, em uma pluralidade de grupos de elite, segundo ele. Esta ficou conhecida como a 1ª Fase.
Em 1962, dois cientistas, Bacharach e Baratz, acrescentaram a ideia de Dahl, que sim, a elite consegue manipular o meio político afim de obter o que desejam. E levaram a ideia de Robert adiante. Essa foi a 2ª fase, ou como os autores a definiram “a segunda face do poder”.
’’A tem poder sobre B se A consegue fazer com que B faça alguma coisa que B de outra forma não faria e ainda A tem poder sobre B se A consegue limitar o escopo da decisão manipulando os valores preponderantes da comunidade” - Bacharach e Baratz
Os autores levaram a diante com a “definição de pauta”, a grosso modo e com minhas palavras, os bastidores do “poder” sempre visam o interesse de um grupo ou de uma aliança privativa. Os autores definem a como “corredores do poder”
Logo mais, chega Steven Lukes para complementar as fases citadas a cima. Segundo Lukes, ‘os organismos de poder dominantes’ sendo eles, a igreja, as mídias e educação, determinam nossos gostos afim de moldá-los como base nos seus interesses reais e objetivos, sejam eles lucrativos ou não. Lukes, adicionou seu seguinte pensamento:
“A tem poder sobre B quando A consegue fazer com que A aja de maneira aos seus interesses reais e objetivos”
Na minha concepção, e como uma admiradora do trabalho de Michael Foucault, na segunda parte do texto, no capítulo “O PODER E A NORMALIZAÇÃO” Entendo que o teórico francês, tem uma visão diferente, e acaba ‘criticando’ as ideias a cima, “rompendo” com as ideias Marxistas dos outros pensadores. Que segundo eles o poder estar ligado a uma certa classe econômica.
Já Foucault, entende poder como questão de relações. Ele coloca poder como exercício: “poder é algo que se exerce”. E em contraponto as fases acima, onde limitavam as relações de poder
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