Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Por: Jhenifer Miranda • 20/4/2022 • Resenha • 829 Palavras (4 Páginas) • 65 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Faculdade de Ciências Contábeis – Antropologia Teológica C
Prof. Pe. Matheus Bernardes
Nome: JHENIFER MIRANDA DE SOUZA RA: 19691708
Nome: RA:
Segunda avaliação – 07 de dezembro de 2021 (a ser postada na plataforma CANVAS)
Obs.: Por favor, postar a avaliação respondida nos formatos .doc ou .docx.
Atividade I:
Das quatro seguintes perguntas, escolha duas e responda.
- Apresente os princípios da Doutrina Social da Igreja.
Os princípios podem ser apresentados em 10 tópicos:
- A sacralidade do ser humano, este é criado a imagem e semelhança de Deus, o ser humano portanto vem de Deus, logo tudo aquilo que fere a sacralidade do ser humano, fere também o Doutrina Social da Igreja.
- A solidariedade, esta é uma palavra que aparece a pouco tempo em nossos debates, ela se tornou muito conhecida sobretudo no final da década de 1980, quando, o líder sindical Lech Wałęsa liderou o partido solidariedade, justamente no período de reabertura da Polônia na queda do sistema socialista que dominou os países do leste europeu depois da segunda guerra mundial. Esta palavra significa saber acolher a situação do outro, trazer o outro para dentro minha vida.
- Respeitar os direitos e cumprir os deveres, é um princípio de ordenamento social fundamental, não basta com que eu exija que respeitem os meus direitos, eu também devo me esforçar para cumprir os meus deveres. A sociedade se constitui assegurando o espaço dos indivíduos, mas por outro, também se constitui mediante o cumprimento dos deveres dos seus membros e indivíduos.
- A convivência social, se sustenta sob quatro pilares, a verdade (como reconhecimento pratico de direitos e deveres, esta, que nos leva a reconhecer que todos e todas somos iguais perante a lei), a justiça (é o respeito efetivo que se tem pelo direito do outro, mas também pelo dever se deve cumprir), o amor (é empatia, esse está, na contramão do acumulo, a convivência deve se basear na partilha) e a liberdade (a sociedade se constitui também assegurando os espaços livres de seus membros).
- A paz mundial, é fruto da justiça e não das armas.
- O bem comum, nós não podemos confundir bem comum com bem público, como por exemplo acesso a saúde é um bem comum e acesso a hospitais é um bem público.
- Subsidiariedade, o estado ou o coletivo nunca podem substituir o individuo ou os corpos intermédios que fomentam o desenvolvimento do indivíduo.
- A destinação universal de bens, tema e centralíssimo e importante especialmente em uma sociedade que se acumula tanto, sobretudo que se acumula propriedades e riquezas, todos os bens possuem uma hipoteca social, todos os bens estão destinados a toda a sociedade especialmente aquilo que é bem comum.
- Relação justa entre trabalho e capital, nosso trabalho não é uma mercadoria, nós tomamos parte na criação trabalhando, então, jamais pode ser entendido como mercadoria.
- Salário justo, o salário é não o preço do trabalho e sim a remuneração por hora de serviço, então, ele deve ser justo.
- O sociólogo B. Sousa Santos apresenta alguns limites na conceitualização dos Direitos Humanos. Quais são esses limites?
Há uma problemática em relação ao tema dos Direitos Humanos, onde este, nasce juntamente com o capitalismo. O capitalismo desenvolve relações de independência em que nós temos países centro e países periferias e justamente por essa realidade iremos encontrar limites na propagação dos Direitos Humanos, além disso, na pós-modernidade o grande problema dos Direitos Humanos está no fato de que somente o estado emana o mesmo, sendo que deveria emanar de todo o ser humano.
Também direito ainda é uma concepção muito especialidade, se tornou um conhecimento especifico que faz parte da realidade de todos, isso faz com que a noção direito se afaste ainda mais da realidade das pessoas, por isso, que temos leis que asseguram o cumprimento, o respeito aos direitos humanos em nível nacional, porém, há traços despóticos e autoritários nas famílias, igrejas e partidos. Assim concluo que, o discurso dos direitos humanos não chegou ao cotidiano de todos.
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