Pratica Simulada ICaso concreto

AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1° VARA CÍVEL DA COMARCA DE UBERLÂNDIA/MG

Processo n° ___________

        EDUARDO, nacionalidade, profissão, estado civil (existência de união estável), portador da Carteira de ID n° XXX, inscrito no CPF sob o n° XXX, residente e domiciliado na Rua XXX, n° XXX, bairro, cidade/RJ, CEP XXX, endereço eletrônico, nos autos da AÇÃO DE CONHECIMENTO C/C INDENIZAÇÃO, pelo rito comum, que lhe move MARCELA, vem por intermédio de seu advogado legalmente constituído, que para fins do artigo 106, I, do CPC, com endereço profissional na Rua XXX, bairro, cidade/UF, CEP XXX, endereço eletrônico, vem perante a Vossa Excelência, apresentar sua

CONTESTAÇÃO

Pelos fatos e fundamentos, que a seguir expõe:

DAS PRELIMINARES

I - DA LITISPENDÊNCIA

        A Autora da presente demanda, também move contra o Réu ação idêntica a esta, que corre na 2ª Vara Cível desta mesma comarca. Esta ação foi distribuída a aproximadamente um ano e no presente momento aguarda apresentação de réplica por parte da Autora. Devemos observar o art. 337 do CPC.  

Art. 337 CPC. Incube ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

VI – litispendência;

 § 2° Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

DO MÉRITO

DOS FATOS:

        A Autora alega que ao parar diante da faixa de pedestre, teve seu veículo abalroado pelo automóvel conduzido pelo Réu e por esta razão, alega ter sofrido danos materiais e morais.

        Contudo a Autora em suas alegações se omite sobre a dinâmica dos fatos, pois, o Réu no momento do acidente causado pela Autora, o Réu trafegava dentro do limite de velocidade da pista, respeitando tudo aquilo que lhe compete em termos de normas de trânsito e ainda adotando medidas de direção defensiva, contudo, a autora de forma completamente inesperada, parou o seu carro de forma brusca em frente a uma faixa de pedestres onde não havia ninguém esperando para atravessar, esta ação no mínimo imprudente da Autora retirou qualquer possibilidade do Réu de evitar o acidente que, desta forma, fica claro que ocorreu por culpa exclusiva da Autora.        

DO DIREITO

        Como ficou demonstrado na exposição dos fatos, O Réu trafegava dentro dos limites da pista, respeitando tudo aquilo que lhe compete em termos de normas de trânsito e ainda adotando medidas de direção defensiva, contudo, a autora de forma completamente inesperada, parou o seu carro de forma brusca em frente a uma faixa de pedestres onde não havia ninguém esperando para atravessar, desta forma, dando causa de forma exclusiva ao dano sofrido por ela e pelo Réu. É certo que a Autora teve culpa exclusiva quanto aos danos suportados, desta forma deve responder pelos danos na medida da sua culpa, como dita o art. 945 do CC.

Art. 945. Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano.

DA RECONVENÇÃO

DOS FATOS:

O fato que gera a presente demanda é a colisão entre dois veículos que ocorreu sob a seguinte dinâmica dos fatos.

Réu-Reconvindo no momento do acidente causado pela Autora-Reconvinda, o Réu-Reconvinte trafegava dentro do limite de velocidade da pista, respeitando tudo aquilo que lhe compete em termos de normas de trânsito e ainda adotando medidas de direção defensiva, contudo, a autora de forma completamente inesperada, parou o seu carro de forma brusca em frente a uma faixa de pedestres onde não havia ninguém esperando para atravessar, esta ação imprudente da Autora-Reconvinda retirou qualquer possibilidade do Réu-Reconvinte de evitar o acidente que, desta forma, fica claro que ocorreu por culpa exclusiva da Autora-Reconvinda.