QUESTIONÁRIO SOBRE O TEXTO UMA DISCUSSÃO CÉLEBRE
Por: ocmc • 13/3/2016 • Exam • 431 Palavras (2 Páginas) • 3.077 Visualizações
QUESTIONÁRIO SOBRE O TEXTO UMA DISCUSSÃO CÉLEBRE
Aluno: Otho Cezar Miranda de Carvalho
1) Quais os argumentos de Otanes para defender a Democracia e criticar a Monarquia?
Segundo Otanes, a Democracia é imune aos abusos e desregramentos da Monarquia porque os cargos públicos seriam distribuídos por sorteio, as decisões estão sujeitas ao voto popular e os magistrados precisam prestar contas dos seus atos. Assim, os governantes recebem o poder do povo, escolhidos de maneira em que todos são considerados iguais entre si (sorteio), e seus atos são fiscalizados e julgados pelo próprio povo, o que evitaria os vícios do poder absoluto. Na Monarquia, em contrapartida, o soberano pode fazer o que quiser e não responde a nenhuma instância pelos seus atos. Tal concentração de poder corromperia mesmo os homens bons, geraria prepotência e inveja, levando o monarca a excessos e injustiças.
2) Quais os argumentos utilizados por Megabises para defender a Aristocracia e criticar a Democracia?
Megabises concorda com Otanes na crítica à Monarquia, mas defende a Aristocracia porque o governo exercido por homens escolhidos entre os melhores resultaria em um governo melhor. Megabises não explica quem seriam os melhores ou que critérios seriam usados para identificá-los, limitando-se a mencionar que os que ali estavam participando da discussão estariam entre os melhores. Segundo Megabises, a massa (povo) é ignorante, incapaz de compreender qualquer coisa, e seria prepotente como um monarca no exercício do poder, com a diferença que este cometeria abusos e desatinos de forma consciente, enquanto o governo “de muitos” o faria da mesma maneira por pura ignorância. Esta é sua crítica à Democracia.
3) Quais os argumentos utilizados por Dario para defender a Monarquia e criticar a Democracia e a Aristocracia?
Dario sustenta que nada poderia ser melhor que um só homem – o melhor, o mais preparado – para governar, portanto, a Monarquia seria a melhor opção, consideradas as situações ideais das três formas de governo. Além disso, argumenta que a supremacia de um governante é inevitável, independentemente da forma de governo adotada, se Democracia, Aristocracia ou, obviamente, Monarquia. Na Democracia, a corrupção seria inevitável, com alianças entre mal-feitores para assaltar os cofres públicos, o que resultaria, em algum momento, na tomada do poder por alguém, na defesa dos interesses do povo. Este líder, admirado e apoiado pelo povo, acumularia mais poder que os governantes. O governo de um só, portanto. Na Aristocracia ocorreriam conflitos, porque todos querem mandar. Os conflitos levariam à formação de facções e, consequentemente, delitos. Estes, levariam, inevitavelmente, à concentração do poder em um indivíduo. Da mesma maneira, resultaria no governo de um só.
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