Que coisa é a Política” Como a Política interessa a todos e cada um”
Por: rafarodriguees • 23/3/2020 • Resenha • 638 Palavras (3 Páginas) • 663 Visualizações
FICHAMENTO CIÊNCIA POLÍTICA
Nome: Rafaela Rodrigues Holanda
R.A.: 22000552
Turma: A
Texto: : RIBEIRO, João Ubaldo. “1 - Que coisa é a Política”; “2 - Como a Política interessa a todos e cada um”, em Política: Quem manda, Por que manda, Como manda. Ed. Nova Fronteira, 1998; pp. 13-31
No texto apresentado, o autor João Ubaldo Ribeiro inicia seu texto dizendo sobre o que é a política, suas implicações e sua complexidade. Refere-se a política como exercício de alguma forma de poder e as consequências deste exercício. (RIBEIRO, 1998, p. 1) Porém além disso, diz que a política está ligada ao poder e que a definição de poder se expande de forma abrangente, onde cita que o poder é capaz de influenciar no comportamento das pessoas. Mas como? João Ubaldo Ribeiro relaciona o poder a dois aspectos: interesse e decisão. Onde a política passa a ser compreendida como um processo a qual interesses são transformados em objetivos e os objetivos são direcionados a formular e tomar decisões efetivas. (RIBEIRO, 1998, p. 2)
No texto, João Ubaldo Ribeiro também fala que a política pode ser analisada e interpretada como a relação de quem manda, por que manda, e como manda, a qual mandar é visto como decidir. (RIBEIRO, 1998, p. 3) Cita também que pode ser vista e chamada de arte, ciência e filosofia. (RIBEIRO, 1998, p. 3) A partir disso a política fica vista como estudo e prática da centralização de interesses, a fim de conseguir decisões. Relacionando inclusive a política como uma profissão, pois é a partir dela que ordenamos e governamos a vida em coletividade, seja por iniciativa própria ou representando outros interesses. Fala também que não existem pessoas “apolíticas”, pois não tem como se distanciarem do ato político, e isso então as tornam indiferentes. Dessa forma, quando estamos nos rotulando como “apolíticos”, ou afirmamos apenas que “não ligamos para a política” nos tornamos totalmente comodistas, ou seja, estamos contribuindo para deixar as coisas como estão e não vemos necessidade de mudança. Pode-se afirmar então que para o autor, pessoas “apolíticas” definitivamente não existem, é só uma maneira de falar, por assim dizer. (RIBEIRO, 1998, p. 4)
O autor João Ubaldo Ribeiro afirma que o ato do poder não se separa de cada pessoa, de forma que agimos, muitas das vezes, inconscientemente. Pode-se citar como exemplo o preconceito, ninguém nasce preconceituoso, é o reflexo da persuasão de um poder imposto sobre os indivíduos de uma sociedade, durante a criação de cada um, que torna o ser humano um indivíduo totalmente regido pelo preconceito. (RIBEIRO, 1998, p. 5) “A Política não é, pois, apenas uma coisa que envolve discursos, promessas, eleições e, como se diz freqüentemente, “muita sujeira”. Não é uma coisa distinta de nós. É a condução da nossa própria existência coletiva, com reflexos imediatos sobre nossa existência individual, nossa prosperidade ou pobreza, nossa educação ou falta de educação, nossa felicidade ou infelicidade” é o que diz Ribeiro em seu texto. Conclui-se então que temos total
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