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REDE DE PROTEÇÃO Á CRIANÇA E AO ADOLESCENTE

Por:   •  17/4/2017  •  Monografia  •  7.768 Palavras (32 Páginas)  •  370 Visualizações

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Sete Lagoas

2014

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AGRADECIMENTOS

Agradeço

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AVELAR, Tatiane Graziele Peixoto. Um estudo sobre atuações do Assistente Social: 2014. 27. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Serviço Social) – Sistema de Ensino Presencial Conectado, Universidade Norte do Paraná, Sete Lagoas, 2014.

RESUMO

O presente estudo abordou em sua contextualização uma pesquisa sobre as atuações do Assistente Social no desempenho de suas funções nos Conselhos Tutelares. O Conselho Tutelar surgiu a partir das suas lutas e ideologias por direitos iguais a todos, e com isso, a partir da Constituição de 1988 no Brasil, criou-se um estatuto que baseou-se nos direitos humanos para estender seu campo de atuação e criar o meio regulador para a criança e o adolescente. Assim, o objetivo dessa pesquisa é disseminar o trabalho do Conselho Tutelar como órgão propriamente dito e como desempenho das funções dos assistentes sociais. Para isso, elaborou-se um referencial teórico que abordou temas como a Trajetória Histórica dos Direitos da Criança e do Adolescente no Brasil, a História Social da Criança, o código de menores e o Estatuto da Criança e do Adolescente, que são peças-chave para a disseminação do Conselho Tutelar. No Desenvolvimento da pesquisa, abordou-se temas sobre as bases para atuação do Conselheiro Tutelar, o sistema de garantia de direitos e as atuações do Conselho Tutelar e o papel do Serviço Social na garantia dos direitos da criança e do adolescente. Com isso foi possível concluir sobre a importância do Conselho Tutelar como órgão independente perante os demais como o governo, polícia, etc, além comprovar que sua atuação é fundamental para uma sociedade mais digna e justa.

Palavras-chave: Conselho Tutelar. Serviço Social. Assistente Social. Sociedade


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Criança na Idade Média        12

Figura 2: Mobilização social na década de 80        16

Figura 3: Crianças e a pobreza nos centros urbanos        17


LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Diferenças entre os Códigos de Menores e o Estatuto da Criança e do Adolescente        18


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        8

1.1        Problematização        9

1.2        Justificativa        9

1.3        Objetivo Geral        10

1.4        Objetivos Específicos        10

2        FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        11

2.1        Trajetória Histórica dos Direitos da Criança e do Adolescente no Brasil        11

2.2        História Social da Criança        11

2.3        O Código de Menores de 1927        13

2.4        O Código de Menores de 1929        14

2.5        O Estatuto da Criança e do Adolescente        15

3        METODOLOGIA        21

3.1        Tipologias de Pesquisa        21

3.2        Delineamento da Pesquisa        21

3.3        Fundamentação Teórica        22

4        DESENVOLVIMENTO        23

4.1        Bases para Atuação do Conselheiro Tutelar        23

4.1.1        Sistema de Garantia de Direitos        23

4.2        O Conselho Tutelar        24

4.3        Serviço Social e Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente        26

5        CONCLUSÃO        30

REFERÊNCIAS        31



  1. INTRODUÇÃO

A dinâmica da sociedade tal qual se vem constituindo nessas últimas décadas vem demarcando a instauração de movimentos e práticas sociais peculiares. Nesse contexto, pode-se observar, como resultado das mobilizações da sociedade civil na relação com o contexto político e econômico vigente, práticas sociais criadas através de legislações e conquistas que buscam concretizar a intermediação entre as demandas da sociedade e as possibilidades geradas pela esfera estatal.

É nesse cenário que em 1980 começa a surgir uma mobilização social visando definir novas diretrizes para substituir o então Código de Menores, que fora criado em 1927 e 1979.

Os primeiros resultados da movimentação social pela cidadania da juventude brasileira se deram com a Convocação da Assembleia Constituinte e a consequente promulgação da Constituição Federal de 1988, a qual reservou vasto rol de direitos e garantias aos menores de 18 anos (NAVES, 2004). 

Ainda, de acordo com Redim (1998), esse processo histórico não foi uma descoberta da criança, mas sim uma preocupação ao dar-se conta da ameaça que ela significa para a sociedade brasileira, e o atendimento a essas crianças – frutos desta lei – nada mais é do que uma questão de “segurança nacional”.

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