RESENHA CRITICA – OBRA O PRINCIPE DE MAQUIAVEL
Por: luliliz • 28/11/2017 • Resenha • 1.921 Palavras (8 Páginas) • 4.432 Visualizações
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UNIÃO EDUCACINONAL DE ENSINO SUPERIOR DO MÉDIO
TOCANTINS
DIREITO 1º PERÍODO
FERNANDA AIRES DA SILVA
SOCIOLOGIA JURIDICA
RESENHA CRITICA – OBRA O PRINCIPE DE MAQUIAVEL
INTRODUÇÃO
Nicolau Maquiavel é um dos principais filósofos, pensadores políticos da história que exerceram grande importância para a sociedade renascentista e até hoje é muito analisado, causando admiração entre os autores contemporâneos. O príncipe foi uma obra renascentista que escudava o poder absoluto que os chefes de estado deveriam utilizar. Ele nota a grave involução política e moral da Itália. Maquiavel da sugestão a um príncipe ideal para adquirir o poder absoluto, acabar com as discussões internas e enxotar os estrangeiros da Itália. Para fazer isso ele sugere a utilização de todos os meios, até mesmo a mentira, à fraude, à violência, enfim uma política autoritária. Baseado na obra foi feito uma resenha critica com intuito de exaltar as melhores partes da obra, deixando para somente no final seja apresentado meu ponto de vista.
Resenha
Em 1512, o italiano havia sido despedido de suas funções públicas e deportado após a família de Lourenço de Médici tomar o poder de Florença. Sendo uma forma de suscitar a graça de novos governantes e, assim retomar o seu antigo posto, Maquiavel escreve “O Príncipe” em dedicação a Médici.
Tendo em seus primeiros capítulos o livro, que evidencia a forma de um manual do bom governante, se inicia com uma classificação dos tipos de governo e da melhor maneira para conquistá-los. Mostra dois tipos de principados o adquirido e o hereditário, e indicam as duas formas de como o governante chega ao poder uma pela virtude e outra pela fortuna.
Maquiavel fala que a dificuldade de se manter um estado novo é maior do que a de se manter um estado hereditário, visto que quanto a este último, o povo já esta acostumado com a soberania de uma família, de uma linhagem. A necessidade de manter os modos, regras e costumes para a conservação de um estado. O governante novo tem que proteger os fracos e debilitar os mais poderosos, para que isso não crie inimigos poderosos que possam incentivar alguma revolta.
Quando se trata de tomar outro governo para si o monarca a todo o momento procurar estar bem com o povo, já que este último tendo consciência ou não, a força maior sempre apóia, apesar de sempre ser a classe inferior. Quando tomado com sua própria força, mais fácil se torna de manter o poder, sempre que conquistado com forças alheias este governante chega despreparado, alheio a situação que o espera, correndo risco de perder o estado.
Cita também na obra a tomada de governo pelo meio de atos criminosos, estes em seus atributos são cruéis e na maioria levam reprovação de seus habitantes, mas se este só foi usado para tomar o governo e após isso o governante se torna gentil este pode chegar ate a ser querido pelo povo.
Quem ao poder chega deve sempre manter a estima do povo, isso será conseguido o protegendo. O povo é quem está com o príncipe na adversidade, quando o povo está com ele, é difícil derrubá-lo do poder.
No inicio da obra fica claro que o governante deve ser aceito pelo povo presente no estado, o poder do governante é o povo, este é o responsável em manter a união e prosperidade deste povo, com o apoio do povo mesmo quando atacado por outro governo, o príncipe sofrera pouco em vista que este será defendido pelo seu povo. O príncipe estando mesmo próximo do povo deve sempre manter sua identidade, nunca se esquecendo de que este possui o poder e deve ser respeitado pelo mesmo, ficando clara a sua soberania sobre o povo.
Até o instante à obra serve de instrumento para a formação de um governante, que este só existe graças ao poder emitido pelo povo, ou seja, governo só existe porque o povo que.
Na metade do livro começa a explicação do poder do estado, sua necessidade de possuir um exército. O exército sempre deve ser formado de pessoas de confiança do governante, e que o exército deve ser de força própria do estado, sendo nacional este ficara a disposição a qualquer eventualidade e levara o conflito ate os limites de sua capacidade bélica. Com isso o exército deve ser formado por pessoas dispostas a morrer pelo seu governante, os que buscam fins financeiros em um conflito nunca trarão segurança para o monarca, pois estes valorizam mais suas próprias vidas do que todo o governo. Mas a seguir Maquiavel relata que todo exercito sempre deve ser bem treinado, mesmo em tempos de paz sempre haverá a necessidade de manter tropas preparadas, para evitar qualquer invasão ou infelicidade futuro.
Conforme as características de um Príncipe, Maquiavel fala as razões pelas quais os homens, especialmente os Príncipes, são louvados ou vituperados. O príncipe pode ter boas ou más qualidades, mas como ele as comanda é que faz a diferença, isto é, um príncipe bondoso deve saber usar a crueldade quando preciso for. O autor fala nessa parte que todos os Príncipes devem preferir ser considerados bons, e não cruéis. Porém se deve saber usar essa bondade. Quando o objetivo é mandar o povo leal e unido, o Príncipe não deve se importar em agir de forma cruel. O amar vem de acordo a cada homem, mas o receio lhes é imposto, assim sendo o Príncipe deve fazer o uso do que lhe tem nas mãos, e não no que depende da vontade alheia.
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