Resenha Crítica: O Príncipe e a Mandrágora de Maquiavel x A Realidade Brasileira
Por: Stephany Mendonça • 28/11/2018 • Resenha • 348 Palavras (2 Páginas) • 516 Visualizações
Crítica: O Príncipe e a Mandrágora de Maquiavel x A realidade brasileira
A obra o Príncipe de Maquiavel, aponta a verdade de uma forma direta, de manira que a ética, nas relações humanas, é deixada de lado na prática.
Quando falamos de política hoje, estamos falando de pessoas que buscam reconhecimento e fama, o que muitas vezes, faz com que os políticos achem que governar é apenas conquista de poder, sem manutenção, sem grandes feitos, esquecendo que as pessoas os julgarão pela sua eficiência. Maquiavel traz em sua obra que a história se repete e que tem que ser estudada, e que os princípios do cristianismo não podem se confundir com o governo, e que um bom governante precisa ser flexível, com valores e virtudes para que as pessoas possam confiar, pois se as pessoas estão divididas logo os conflitos aparecem. Para Maquiavel o governante deve ser amado ou temido, mas nunca odiado, o autor traz embates entre a ética e a política, para muitos, trata-se da legitimação de qualquer ação do governante, mas uma leitura mais profunda nos leva a pensar que a política ideal deve ter equilibradamente virtude, sabedoria e sorte.
Na peça Mandrágora, Maquiavel trata de forma cômica, corrupção e traição, fazendo com que as personagens tenham suas regras morais alteradas de acordo com as dificuldades ou conveniência de cada um, devemos fazer uma alusão da questão ética com a política brasileira, quando nossos políticos tiram vantagens de situações vulneráveis, deixando a moral de lado.
Maquiavel nos leva a pensar que as regras são burladas por todos, e as pessoas cometem pequenas corrupções constantemente, achando normal de acordo com as circunstâncias, mas a sociedade deve preservar e valorizar os princípios éticos e morais. Essas duas obras de Maquiavel revelam problemas éticos atemporais, se assemelha muito com a política no Brasil, onde os governantes ainda parecem não saber o limite entre fazer um pequeno mal para trazer um bem maior para a população e fazer um grande mal para a população e enaltecer apenas a si mesmo.
Stephany Louyse Magalhães de Mendonça – Acadêmica do curso de Ciências Contábeis (UFRR).
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