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RESUMO CRÍTICO: POR QUE BACHARÉIS EM DIREITO ESCREVEM TÃO MAL?

Por:   •  23/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  271 Visualizações

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DISCIPLINA: REDAÇÃO JURÍDICA

              RESUMO CRÍTICO: POR QUE BACHARÉIS EM DIREITO ESCREVEM TÃO MAL?

             

FRANCESCO, Wagner. Por que bacharéis em Direito escrevem tão mal? Disponível em: . Acesso em: 22 jun. 2016.

Questionar ou acumular ideias?

É de grande saber a demanda crescente pelo curso de bacharel em Direito por várias pessoas. Ao ingressar em uma faculdade, percebe-se a diversidade de objetivos de cada aluno, uns querem exercer a profissão com fervor, outros almejam aprovações em concursos públicos, não obstante, alguns querem ser educadores jurídicos, entre outros.  Entretanto, há  uma singularidade quanto a forma de se acumular conhecimentos. As ideias expostas pelo Teólogo e acadêmico de Direito Wagner Francesco  inferem que na maioria das faculdades, o bacharel em Direito não absorve os conhecimentos necessários  para exercer com louvor tal profissão, apenas decora ou aceita as teorias que lhe são propostas e as carregam como verdades inquestionáveis ao longo de sua carreira. Percebe-se a massificação do ensino, observado constantemente em testes objetivos e apresentações. Bacharéis em Direito absorveram a ideia de que escrever tornou-se obsoleto, para tanto, escrevem pouco, escrevem mal. Não se pode lhes atribuir a responsabilidade absoluta por tal concepção e consequências, afinal, o próprio sistema de ensino contribui para isso, e, atualmente, os meios de comunicação intensificam a prática da pouca escrita. Em uma instituição de ensino, por exemplo, para que escrever os apontamentos do educador, quando se pode tirar uma fotografia das anotações necessárias ou absorver o conteúdo por meio de áudios ? Inicialmente, aparenta-se ser um excelente avanço, entretanto, contribui para uma má escrita e para um conhecimento obsoleto, formulado apenas por generalidades. O hábito da leitura é frequente para bacharéis em Direito e muitos se fundamentam na ideia de que quanto mais se lê, melhor se escreve, maior é o acumulo de conhecimentos. É verossímil que o habito de ler é essencial para o aprendizado, porem deve-se saber ler, de modo que não apenas absorva o conhecimento disponível, mas também possa questionar e usá-lo para fundamentar novos conhecimentos.  Ler não é apenas aceitar os fatos expostos, mas interrogar -se sobre a importância e a utilização do conhecimento absorvido.  A leitura precisa ser o alicerce para novas ideias, para novos conhecimentos. Os bacharéis em Direito precisam saber que a leitura, de forma correta, é a principal formadora de bons profissionais, visto que o pensar e a visão crítica provém da leitura. Escrever bem, conforme as normas gramaticais, vem do habito de ler corretamente e de exercer a escrita. Compreender de forma satisfatória um texto, saber argumentar e pronunciar bem requer o conhecimento da língua portuguesa. Cabe ao advogado saber falar e argumentar corretamente, visto que conhecer a língua portuguesa infere em saber se comunicar oralmente e interpretar a lei, para tal, necessita-se escrever adequadamente, extinguindo os sentidos ambíguos, de forma coesa e objetiva. Em síntese, o mundo necessita de bons profissionais e para tanto deve se desfazer do ensino formulado, programado. A sociedade necessita de profissionais questionadores, que criem novas ideias e que tenham novas interpretações jurídicas, não daqueles que rotulam a forma de agir, daqueles que apenas concordam com as ideias expostas. Saber escrever bem depende da qualidade de ser um profissional questionador , não apenas no Direito, mas em todas as áreas, devendo ser algo comum e não a exceção.

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