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RESUMO TRABALHO FERNANDO HOFFMANN

Por:   •  19/6/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  360 Visualizações

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RESUMO TRABALHO FERNANDO HOFFMANN

CAPÍTULO 5 – RESUMO                                                 LICIANE e MARCELO

Existe uma luta contra o sofrimento humano injusto, onde enxerga a natureza como parte da humanidade. O Século XX, surge com uma denominação capitalista, esfriando a consciência das pessoas no que se refere a crença em Deus, reconhecida como “morte de Deus”, na modernidade ocidental trazendo consigo a degradação humana como exemplos o patriarcado e o racismo, tornando, o ser humano potencialmente destrutivo.

Pascal acredita que as religiões e as teologias nos dias de hoje, tornaram Deus tão supérfluo quanto a modernidade ocidental, parecendo uma empresa econômico-político global de produtos divinos, acredita ainda, que é possível tanto a revelação quanto a redenção, ter lugar neste mundo para o torna-lo um mundo possível de crença ao humanismo trans-moderno concreto. Podendo aprofundar o potencial emancipador das teologias politicas progressistas e dos direitos humanos através do auto enriquecimento.

O SUJEITO HUMANO SIMULTANEAMENTE ENQUANTO O INDIVIDUO CONCRETO E SER COLETIVO

Acredita-se que a teologia progressista pode recuperar a humanidade dos direitos humanos, sendo assim, a religião pode cooperar para que não haja resistência individual e coletiva contra a injustiça e opressão. Do mesmo modo, no que respeita a teologia, esta sempre foi muito importante para a teologia politica dar poder ao sujeito nas suas condições históricas e sociais concretas, e não a uma subjetividade abstrata.

MULTIPLAS DIMENSOES DO SOFRIMENTO HUMANO INJUSTO

Por Gabriela de Freitas Figueiredo Rocha**

Se Deus fosse ativista dos direitos humanos? Um dos méritos da obra de Boaventura de Sousa Santos é o de provocar indagações que raramente nos fazemos, deslocando os termos que já nos são evidentes de seus lugares previsíveis e deslocando a teoria daquele papel de repetir conclusões que não respondem mais aos nossos anseios concretos.

Além de fazer perguntas que se supõem desnecessárias, informuláveis ou já respondidas pelo pensamento resignado de nossos dias, este autor nos convida a fazer apostas. Assim como Pascal apostou na existência de Deus, contra a qual não possuímos provas, é preciso apostar na possibilidade dos direitos humanos serem emancipatórios. E apostar na tradução intercultural, aberta a infinitas concepções de dignidade humana, como formas potencialmente válidas de promover a emancipação social.

Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos, ele estaria do lado daqueles que  discursam sobre a universalidade da humanidade ocidental e eurocêntrica, impondo uma perspectiva unilinear da história? Ou ele estaria do outro lado da linha abissal, da maior parte da população do mundo, que não é sujeito, mas objeto de discurso dos direitos humanos, dos excluídos da subjetividade universal fundada pelas revoluções modernas, dos que nem sequer puderam existir ou cuja existência de sofrimento não chega a ameaçar a universalidade, do outro lado da linha?

Haveria grandes chances de que este Deus ativista fosse desacreditado pelos media hegemônicos, ameaçado pelo Estado, perseguido e assassinado pelos donos do capital, massacrado nas ruas das cidades ou no campo, como não cidadãos da ordem do fascismo social.

Mas há razões para se apostar que a política dos dos direitos humanos só tem a ganhar ao levar a sério essa metáfora do Deus ativista, ao desracionalizar e dessecularizar os seus pressupostos históricos, suas práticas de legitimação e aplicação. De outra parte, as teologias trazem um imenso potencial de enriquecimento recíproco e transformação das esferas públicas de que participam e das quais nunca estiveram apartadas.

Resumo aqui alguns pontos do porquê este livro traz interessantes contribuições a este desafio.

– Primeiro ponto: nas palavras de Boaventura, “para o bem e para o mal, a religião nunca abandonou o domínio público”. Se de um lado a religião contribuiu para a legitimação da ordem colonial, para a dominação cultural, simbólica, espiritual e epistemológica de inúmeros povos, ela sempre serviu de inspiração e motor para a luta contra a dominação, protagonizada por grupos e movimentos pertencentes a esses mesmos povos;

– Segundo ponto: o secularismo é mais uma das monoculturas modernas, na qual se assenta a universalidade dos direitos humanos, assim como a separação radical entre sociedade e indivíduo, esfera pública e privada, bem como a a limitação da religião a esta última. Embora tenha tido um caráter revolucionário e emancipatório, o secularismo reforçou estereótipos coloniais sobre outros povos e culturas, considerados pré-modernos, por promoverem concepções distintas de mundo,  das relações com o transcendente, entre espírito, matéria e natureza. Assim, além de consagrar a injustiça epistemológica, o secularismo consagrou a injustiça histórica de situar as demais cosmologias e teologias não ocidentais no passado, enquanto a modernidade seria a única detentora do futuro, na forma do progresso unilinear;

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