Resenha - As Veias Abertas da América Latina
Por: Dudah L. Vargas • 18/11/2017 • Resenha • 759 Palavras (4 Páginas) • 457 Visualizações
UNIFOZ – Faculdades Unificadas de Foz do Iguaçu | ||
Curso: Direito | Turma: 1° DM | Disciplina: Antropologia |
Docente: Manoela Jaqueira | Data: 30/03/2017 | |
Acadêmicos: | Maria Eduarda Lopes Vargas Wilson de Lima Gomes |
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AS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA, de Eduardo Galeano
O presente trabalho tem por objetivo sintbetizar a obra As veias abertas da América Latina de Eduardo Galeano. O uruguaio publicou a primeira edição desse livro em 1971 em espanhol e desde então ele já foi traduzido para diversas línguas. O livro é dividido em cinco partes que se ocupam em narrar os fatos sobre a colonização da América Latina fora da sequência cronológica, utilizando um vocabulário simples que facilita o entendimento dos fatos pelo leitor.
Na primeira parte, o autor descreve os primeiros contatos dos europeus com os povos nativos. Nesse contato os espanhóis e portugueses buscavam propagar a religião cristã e se aproveitar dos recursos naturais encontrados em abundância na região
Além da exploração desses recursos, devido ao maior nível de desenvolvimento que os colonizadores possuíam em relação aos nativos, os impasses que as culturas desses diferentes povos geravam favoreceram os colonizadores, os quais aproveitaram a oportunidade para beneficiar-se da mão de obra escrava.
Diferentemente da abordagem ensinada nas escolas, o autor traz uma perspectiva mais realista e procura expor o lado verdadeiro da colonização da américa.
Nos segundo e terceiro capítulos, o autor mostra que os combustíveis para os países europeus crescerem foram a exploração de minério e o cultivo de inúmeros produtos agrônomos que serviam de matéria prima para tais colonizadores.
Esse cultivo e a exploração exigiram intensa mão de obra, a qual, para os colonizadores, demandava ser econômica com o propósito dos lucros com a exportação dos produtos fosse o mais lucrativo possível.
Os nativos foram os mais afetados pela maçante jornada de trabalho escravo imposta pelos colonizadores. Devido a isso e às diversas batalhas que visavam tanto a libertação dos povos indígenas do trabalho escravo quanto da devolução dos recursos explorados pelos colonizadores, os nativos foram dizimados.
Dessa maneiro, os exploradores precisavam buscar em outros lugares essa mãe de obra escrava, o que tornou os portugueses um dos maiores contrabandistas de escravos oriundos do continente Africano.
Atualmente, ainda é possível ver a exploração dos produtos da América Latina. Os países que importam nossas mercadorias proveem os investimentos para suas produções buscando a matéria prima necessária para suas indústrias. Com essa postura, é possível averiguar que ainda existe uma submissão por parte dos países exportadores de matéria prima que nada mais é do que uma exploração mascarada.
Após os primeiros movimentos de independência na América Latina, a matéria prima produzida era exportada para a Europa para que fossem utilizados na fabricação de produtos secundários, os quais voltavam para o continente latino americano, conforme mostra o escritor em seu quarto capítulo.
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