Resenha Capitulo I "Por uma outra globalização"

CAPITULO I: Introdução geral

Com o rápido progresso das ciências e das técnicas, houve uma intensa aceleração do mundo contemporâneo, algo facilmente verificado na velocidade e vertigens que a mesma cria. Sobre esse material vem se produzindo a globalização, fria e instável como vista no modelo atual. As mídias sociais tentam nos enganar com um discurso único de que tal globalização é amplamente benéfica, então se desejamos sair desse emaranhado de falsas crenças, devemos nos basear em três mundos num só.

O primeiro seria o mundo falso, como nos fazem enxergar. Um mundo utópico, de fantasias, onde a globalização funciona bem e todos se beneficiam dela. O segundo, o mundo apresentado como ele realmente é. Com falhas de gestão e uma globalização perversa, que tira do menor para dar ao maior, que propaga as doenças pelo globo, que evidencia males espirituais e morais do ser humano. E o terceiro: o mundo como ele deveria ser, uma nova proposta de globalização, mais humana e abrangente.

As bases que sustentam a globalização vigente são, dentre outras coisas: a unicidade da técnica, ou seja, o compartilhamento dos embasamentos técnicos entre os países. A convergência dos momentos: todas as informações correm em questão de instantes. E o conhecimento do planeta

A questão é: tais bases podem ser reutilizadas pelo novo conceito de globalização se fundamentadas em aspectos sociais e políticos, não somente na parte do capital, não somente no aspecto econômico.

A mistura dos povos que vem ocorrendo em todos os continentes, graças à intensa aglomeração de pessoas em espaços cada vez menores, faz como que haja uma intensa troca de influências filosóficas no meio. Junto a essa aglomeração humana, traz-se o fortalecimento das relações locais que podem contribuir com a utilização da informação técnica pela população em geral. Além disso, se demonstra uma necessidade gigantesca de um novo discurso teórico, uma nova forma de ver o mundo. Estes são alguns dos indicativos que podem favorecer a criação da outra globalização.

É preciso trabalhar numa globalização que procure sanar as perversidades do período atual. A principal meta dessa “outra globalização” é que ela se aplique a todos, que seja vantajosa para a maior parte possível da sociedade.

Aluno: Nefthales Batista Costa                                               Direito A Noturno