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Resenha Critica de Ambiental

Por:   •  27/11/2018  •  Resenha  •  762 Palavras (4 Páginas)  •  409 Visualizações

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                                As Desigualdades, motor da crise ecológica.

                                                                       

        O desenvolvimento econômico provocou no passado inúmeras crises ecológicas localizadas. Hoje este efeito é sentido de forma catastrófica na esfera global, a tal ponto que a mais recente preocupação dos climatologistas é a possível irreversibilidade  da mudança climática. Os desequilíbrios ambientais avançam a um limiar que vai além das previsões feitas por especialistas.

        A crise ecológica não se limita a mudança do clima, essa é só a consequência mais conhecida pelo grande público. O ressecamento da floresta amazônica assim como as geleiras da groelândia que se derretem de forma rápida são exemplos da erosão de biodiversidade. Esse efeito é visto também nos oceanos que perdem sua capacidade de regeneração pois está enfraquecido pela poluição em massa.

        O custo humano da crise ecológica já é muito alto, porém a nossa sociedade foi avisada desse perigo há muito tempo. A questão a ser analisada fica mais ampla quando buscamos entendê-la do ponto de vista social e não somente por agraves ambientais isolados do meio comum. Tem cada vez menos sentido tratar os debates ecológicos e social de forma independente ja que eles influenciam diretamente nas causas da atual crise ambiental.

        As relações de poder em nossa sociedade estão organizadas de maneira a bloquear as políticas necessárias que permitiriam evitar que a crise ecológica piore e o aumento das desigualdades constitui um outro aspecto dessa crise. Muitos estudos comprovam isso. Durante muitas décadas o enriquecimento coletivo possibilitado pelo aumento contínuo da produtividade produziu uma discrepância cada vez maior entre os donos de grandes empresas e a massa de cidadãos.

        Mas de que maneira isso influencia na crise ecológica? O texto trás em analise os estudos do grande economista Thorstein Veblen e resumindo sua interpretação a respeito do assunto tratado Veblen diz cada um de nós tem uma inclinação a se comparar com os outros, buscando manifestar de forma externa, uma superioridade natural, uma diferença simbólica em relação as pessoas com quais vivemos. Essa forma de rivalidade simbólica pode ser observada em todas as sociedades.

        Em tese o que ele dizia é que toda sociedade produz com facilidade os meios necessários e a riqueza para atender todas as suas necessidades, mas em geral elas produzem uma quantidade de riquezas bem superior ao necessário para satisfazer suas próprias necessidades. Isso se deve ao fato de que deve existir certa distinção de uns e outros.

        O principio de rivalidade ostentadora é ideologia em cada classe e os indivíduos adotam como modelo o comportamento vigente da camada social superior a eles que mostra o que se deve e é bacana fazer. A camada social imitada, por sua vez, se inspira na camada superior situada acima dela na escala de poder. Isso ocorre de baixo pra cima e classe que se situa no topo define o modelo cultural a ser seguido pelas demais.

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