Resumo Filosofia Magda
Por: Letícia Malta • 19/5/2019 • Resenha • 3.038 Palavras (13 Páginas) • 179 Visualizações
Anotações Filosofia
Simone de Beauvoir - Olho por Olho
Antes da guerra não existia o ódio pelo inimigo, entretanto, após Junho de 1940 as pessoas passaram a desejar a morte dos seus inimigos
Vingança surge como uma atividade de luxo perante a Europa destruída pois segunda guerra
Existiram alguns casos movidos pelo ódio despertado pelos inimigos na qual as vítimas se vingaram após terem sido libertadas
se odeia o homem enquanto conscientes de um verdadeiro mal
Olho por olho, dente por dente. Sentimento de vingança como forma de tentar fazer com que o outro sinta o mesmo que o indivíduo sentiu quando atingido
Aquilo que se deseja é o aprisionamento da liberdade inimiga
a morte é muito frustrante aquele que está aplicando os castigos, porque com a morte, tudo acaba
“ A Vingança chama outra vingança, o mal gera o mal e as injustiças vão-se somando, sem se destruírem umas às outras.”
noção de vingança substituída pela ideia/noção de sanção
na vingança o homem e o criminoso são confundidos na realidade concreta de uma única liberdade
o tempo para julgamento faz as pessoas perceberem a situação de forma diferente, o ódio que era fruto do momento anterior muitas vezes não faz mais tanto sentido agora como era anteriormente
no julgamento os criminosos passaram a ver os seus crimes de outra forma e muitos deles ficaram profundamente chocados com suas atitudes
ninguém é mal voluntariamente - Sócrates - usa para favorecer a si mesmo
devemos ainda querer o castigo dos criminosos
castigar é reconhecer o homem como livre para o mal, tal como para o bem, é distinguir o mal do bem no uso que o homem faz da sua liberdade, e é querer o bem
-Antissemitismo é o ódio e preconceito contra o povo judeu e sua cultura, ou seja, uma forma de xenofobismo. Etimologicamente, o termo antissemitismo significa “aversão aos semitas” que, de acordo com a Bíblia cristã, são os descendentes de Sem, o filho mais velho de Noé.
Muito ódio era disseminado durante os anos 30 e 40
A ambição de ganhar, com o nazismo, postos de poder e campos novos para expandir uma “visão de mundo”, chega ao rádio e ao cinema.
Vichy dividiu o país politicamente
Petáin colaborou com os nazistas, Alemanha começa a ganhar mais força e influência com suas politicas de extrema direita
Excluem-se os judeus e assim os franceses tem menos concorrência no caso de produções cinematográficas
- Brasillach tornou-se o chefe de redação do jornal Je suis Partout. Brasillach- após os “acertos de conta” da Libertação: apontado como incitador de atrocidades por meio de seu jornal.
Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoir, entre outros intelectuais de esquerda, negaram apoio a essa causa. Para eles, o que se julgava não era as opiniões de Brasillach, mas seu incentivo a assassinatos e genocídio e sua colaboração com a Gestapo. Brasillach foi executado como traidor da pátria.
Antes da 2ª. Guerra: o mal não parecia ser desejado aos semelhantes.
A vingança e a expiação não tinham um sentido preciso. Os crimes pareciam (aos intelectuais de esquerda): “acidentes provocados por um regime social que não deixava a todos a mesma sorte” (BEAUVOIR, 2008, p.77)
A necessidade histórica de que o carrasco se sinta como vítima, que sofra uma violência, visava fazer nascer no culpado: o reconhecimento de sua condição.
Por tal caráter contraditório, as intenções de vingança NUNCA PODEM SER SATISFEITAS. Todo castigo termina em um FRACASSO.
Noção de vingança foi substituída pela noção de sanção, pessoas eram designadas para julgar
Um decreto proibiu as violências individuais
Inexistência histórico política de:
1. reciprocidade no intento da justiça social.
2. senso de vingança para os mortos.
Existência de:
.1. Objetivar o futuro, a restauração de uma comunidade humana.
2. Manter os valores que o crime tinha negado.
Penas não surgem mais como a Lei de Talião
Na vingança, o homem e o criminoso são confundidos na realidade concreta de uma única liberdade.
A arrogância dos criminosos se abafa diante do julgamento e sua fragilidade se evidencia.
Recusou-se aqui a caridade. A punição se torna permitida.
O ser humano tanto deve se responsabilizar pelo bem quanto pelo mal. Sua moral são seus valores. E o sentido da vida é resultante deles em sociedade.
Todo castigo implica uma parte de fracasso
herança kantiana: a universalidade moral deve sempre prevalecer
A morte, enquanto castigo: - só se justifica se for um dos momentos de um conflito real por inteiro e não de uma abstração dialética. A punição deve estar ligada ao crime por laços concretos.
Existencialismo
- A existência do ser humano é uma condição que se encontra acima de sua própria e suposta essência. A “existência precede a essência”.
- Não há natureza humana que possa definir a condição do ser humano. São seus atos que o definem.
- Indivíduo é responsável pelos seus próprios atos : ética da responsabilidade individual
- Corrente que surge no período entreguerras e apresenta uma Europa destruída física e moralmente, época de crise
- Crise das teorias que perpassam os dois séculos: o idealismo, o positivismo e o marxismo. Todas essas são nomeadas de filosofias otimistas, que “presumem haver captado o princípio da realidade e o sentido progressivo absoluto da história”.
- O existencialismo,
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