Resumo: O Processo - Franz Kafka

O PROCESSO

KAFKA, Franz. O Processo. Trad. Torrieri Guimarães. ed. São Paulo:  Martin Claret Ltda, 2009.

Franz Kafka nasceu em uma família judaica de classe média na atual República Tcheca, em 03 de julho de 1883. Foi um escritor da língua alemã, autor de romances e contos, sendo considerado pelos críticos como um dos escritores mais influentes do século XX. O livro “O Processo”, é um romance que conta a história de Josef K., um bancário que é processado e sujeito a um longo e misterioso processo sem saber o motivo.  

Em certa manhã, que parecia comum como todas as outras, a cozinheira Sr. Grubach, que todos os dias levava o pequeno-almoço ao senhor Josef K., desta vez não apareceu, tal coisa jamais acontecerá. K tocou a campainha para chamar a Sra. Grubach, mas é surpreendido por dois homens que batem a porta de seu quarto, não o deixando sair de seus aposentos e o informando que ele estaria preso, mesmo sem ter feito nada de errado.

Neste momento se inicia o pesadelo de Josef K, os guardas tomam o café que deveria ser dele, o fazem aguardar até que seja chamado para falar com o inspetor, mas nem o inspetor e nem os guardas sabem sobre o motivo de sua detenção. O que faz K, achar tudo um absurdo. Após toda confusão, K foi conduzido ao banco por três colegas de trabalho.

K. fora informado por telefone que os interrogatórios começariam no domingo seguinte, sendo realizados frequente e regularmente. Então, ás 9h do domingo K. chega ao endereço do interrogatório, mas não há placas nem informação de onde possa ser o lugar, depois de tanto procurar acha a sala correta, mas já está uma hora e cinco minutos atrasado, o que perturba o juiz de instrução.  

Então, o juiz começa o interrogatório errando quem era Josef K, o chamando de pintor de construção civil, o que faz K. argumentar se era ele mesmo o processado, e profere palavras severas sobre tudo isso, sobre todas as aparências da justiça e que por trás de tudo isso se encontra uma grande organização, que tem como objetivo prender pessoas inocentes e contra elas instruir um processo absurdo e, na maior parte das vezes, inútil. O que causou grande alvoroço e desperdiçou a vantagem que um interrogatório, representa para um acusado.

Em uma tarde, precisamente numa altura em que K. estava extremamente ocupado, entrou pelo escritório adentro, o tio de K., um pequeno proprietário rural, que então pergunta se era verdade sobre o processo, e ao saber que era um caso criminal o tio fica abismado com a calma de K. Os dois então saem do banco para conversarem melhor na casa de Josef, o tio então o convence a ir até a casa de um advogado, amigo do tio.

Ao chegarem à casa do advogado são recebidos pela enfermeira Leni, que os informa que o advogado está doente. Alberto, tio de K vai conversar com seu velho amigo, lá eles encontram o chefe de repartições, que também foi visitar o seu amigo que se encontra doente. Então discutem sobre vários assuntos, incluindo o caso de K. Leni, a enfermeira quebra uma porcelana para atrair K, e ali então, começa o romance dos dois.

K. não fazia a mínima ideia de quais fossem as diligências do advogado, pois já passara um mês desde que aquele o convocara pela última vez; de resto, também das outras vezes K. não ficou com a impressão de que o advogado pudesse auxiliá-lo. Ficou surpreendido com o fato do seu defensor quase não lhe ter feito perguntas. K. tinha a sensação de ele próprio ser capaz de fazer todas as perguntas necessárias. Então decide prescindir os serviços do advogado e vai até a sua casa.

Lá encontra um cliente do advogado, o comerciante Block, com quem conversa sobre seu processo, a justiça e o advogado enquanto aguarda. Logo após é chamado pelo advogado e então dispensa o serviço do mesmo.

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