Resumo: Sob o Signo da Raiva Raiva
Por: Fernando Silva • 27/3/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 508 Palavras (3 Páginas) • 338 Visualizações
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Meire Pamplona
Resumo: Sob o Signo da Raiva Raiva
O equilíbrio ou o controle das emoções tem sido questionado e estudado há anos.
Na grecia antiga já possuíam essa ideia, Marco Polo por exemplo escreveu em suas Meditações: “ Livre da Paixão a mente humana torna-se mais forte”.
A capacidade de regular as próprias emoções parece constituir necessidade vital para a sobrevivência do homo sapiens.
Como regular as próprias emoções tem provocado questionamentos a tantos estudiosos todos os dias. Pois acreditar que temos nossos sentimentos sobre controle está longe de significar que isso acontece de fato. Talvez eles continuem borbulhando abaixo da superfície da consciência. Franz Alexander psicanalista, e um dos fundadores da medicina psicossomática argumentou que a pressão sanguínea tende a subir de forma constante nas pessoas que reprimem sistematicamente suas emoções. E embora tenha se empenhado, Alexander não conseguiu elucidar a relação da causa e efeito existente entre o controle das emoções e a saúde física.
O psicólogo Cross, da universidade de Standford investigou as estratégias que permitem controlar os sentimentos e uma delas foi fazer com que voluntários assistissem a filmes chocantes, gravações que causassem impactos como amputações de braços ou rituais africanos. Não valia virar o rosto. Afinal só assim poderia assegurar a indução de estados emocionais intensos. Esse tipo de autocontrole é chamado de “supressão” pelos psicólogos.
A partir de alguns desses estudos ficou claro que pessoas que reprimem suas emoções são menos capazes de resolver desafios intelectuais. E, é claro que além dos efeitos físicos de curta duração, evitar reconhecer o que sentimos acarreta consequências duradouras. Sendo assim é possível que certas estratégias cognitivas sejam o caminho das pedras para o controle das emoções. Se podemos manipular nossos sentimentos de acordo com o modo como avaliamos uma situação, então isso deve ser passível de verificação no cérebro.
Exemplo de controle das emoções pode ser aprendido de diversas maneiras.
Um exemplo comentado na matéria da revista “Mente Cérebro” – Edição Especial nº48 trata-se de uma tribo no Ártico-canadense onde uma viveu vários meses e comentou que manifestações de emoções negativas como irritação e raiva eram extremamente mal vistas. Até mesmo bebês eram ignorados quando começavam a berrar e adultos eram tidos como desprezados. A própria antropóloga passou por uma situação constrangedora quando perdeu o controle com a família que a acomodava e precisou de novas acomodações. A antropóloga se impressionou tanto com a forma de convívio da tribo que escreveu um livro a respeito eu virou um clássico. Mas Segundo outros pesquisadores as informações dadas pela antropóloga sobre a tribo em questão eram parciais, porque segundo eles ela teria se deixado levar por expressões emocionais que eles demostravam, e não por relatos de vida emocional interior.
Os japoneses já pensam diferente. Para eles o estado de espirito equilibrado é sinal de saúde física e mental.
Sendo assim graças a tal estratégia mental podemos modificar impulsos negativos. E com algum tempo ela nos permite ver as coisas com outros olhos sem que a consciência se veja obrigada a volta e meia nos repreender para que o façamos.
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