Resumo: Signo e Ideologia

- Bruno Grockotzki Lopes

- Ricardo Vernek Cardoso

- Marcelo José Machinievicz

Signo e ideologia

Disciplina: Direito e Linguagem / Turma: 1NC

Professora: Victória Vieira

08 de Junho de 2016

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O texto ‘’signo e ideologia’’ trata sobre a obra do Russo Mikhail Bakhtin que desenvolveu estudos literários e filosóficos e que hoje abre um leque de análise para uma grande área do conhecimento, inclusive no plano ideológico. Tudo retratado pela autoria de Augusto Ponzio, um filósofo, linguista e semiólogo que é formado em filosofia pela universidade de Bari e também foi professor na mesma universidade, em 1980 ele escreveu a primeira monografia mundial sobre Mikhail Bakhtin. O autor retrata que o signo representa a realidade sígnica e não sígnica a partir de um ponto de vista valorativo. Dessa forma o signo é sempre ideológico. Aonde há presente o signo, há também a ideologia. Marx e Engels consideram a ideologia como falsa consciência.

Bakhtin aborda a caracterização do signo por si através de sua ideologia, tal como, de uma forma material quanto real. Consiste em ser um termo social abordado à crítica literária para que tudo que se perfaz parte da realidade, portanto, pode converter-se em signo. O autor aborda também que os signos estão na sociedade, por exemplo: Quando alguém se comunica com o outro, devido à ideologia é transformado em meio social, que se está no exterior do homem, contudo é um sistema de concepções que está determinado pelos interesses de determinado grupo social, baseado em sistemas de valores determinando comportamento e atitudes, ou seja, é uma projeção social.

Em seu livro Marxismo e filosofia da linguagem, o teórico expõe que é impossível afastar dos estudos das ideologias, o estudo dos signos. É possível dizer que o modo de conduzir o signo é de fundamental importância para a compreensão dos modos de se produzir à persuasão, de outro modo a necessidade do homem em se comunicar, de interagir socialmente, o leva, de alguma forma, a desejar exercer influência sobre o mundo que o cerca.

 Bakhtin tem por objetivo lançar novas luzes sobre alguns pontos complexos e delicados da concepção global de ideologia sustentada por Voloshinov, acerca dos quais os estudiosos do grupo russo ainda não chegaram a uma definição ou a um consenso. A exposição se organiza em torno de três pontos: 1) a ideologia enquanto elemento estrutural da sociedade; 2) a ideologia enquanto campo dos signos; 3) a ideologia enquanto representações do real. A reflexão centra-se nas formulações nas quais Voloshinov avança com base naquilo que suas fontes teóricas já haviam proposto, principalmente no que tange à articulação da ideologia com a linguagem também distingue duas tendências fundamentais na filosofia da linguagem e na linguística em geral: “O objetivismo abstrato'' e o ''Subjetivismo abstrato''. Cada uma delas pode caracterizar esquematicamente em quatro princípios que representam seus pressupostos metodológicos, e que as colocam em relação de oposição em uma relação à outra.

Marr que aparece várias vezes nos trabalhos de Bakhtin, estabelece a relação língua – pensamento mitológico afirmando em uma nota afirmando que ''pela primeira vez esse campo hipotético passa a converter-se em patrimônio da ciência na paleontologia dos significados, apesar de não criticar diretamente a direta da teoria da linguagem de Marr, a posição que Bakhtin sustenta sobre os problemas linguísticos resulta, resulta em grande parte, nas questões fundamentais.

A relação semiótica - marxismo é entendida no sentido que os signos não acessórios com relação ao materialismo histórico - dialético, o marxismo um sistema ''aberto'' por que é cientifico, consiste em um conjunto de elementos no qual quando um dos elementos é modificado aos demais.