Resumo do artigo: “Provocações” iniciais sobre a prevalência do negociado sobre o legislado e a “Reforma Trabalhista”
Por: yasminreisk • 2/11/2017 • Resenha • 276 Palavras (2 Páginas) • 442 Visualizações
Fica claro que a Reforma Trabalhista não veio para a melhoria das condições
trabalhistas, mas sim para favorecer mais quem sempre foi favorecido: o empresário.
Não há mais ascensão social, apenas retrocesso, pois, quanto mais o empresário se
sentir no direito de piorar as condições de trabalho e o salário, ele vai fazer para se
beneficiar.
Na nova lei, o que chama a atenção são as negociações coletivas, como os acordos e
convenções. Antes, a pauta de assuntos para a negociação era ampla e não havia um
número específico de assunto que poderia ser discutidos. Hoje, o cenário é diferente.
Hoje, a nova CLT visa garantir apenas o mínimo para o trabalhador. Este, que deveria
ser acolhido pela “sua lei”. A negociação passará a ser mais complicada, já que o
empregador terá mais autonomia.
Se isso não é um retrocesso ao Direito do Trabalho. O que seria?
Infelizmente, o empregado será obrigado a aceitar tais mudanças impostas pelo
empregador ou poderá perder o seu “ganha pão”. Suas vontades não serão mais
consideradas.
Nessa nova lei, fala-se muito da liberdade do empregado. Mas na verdade, não há
liberdade, visto que o empregado não tem os meios de produção, apenas a força d
trabalho. Visto isso, ele não tem liberdade para negociar com seu patrão. Essa questão
da liberdade foi apenas mais uma forma de tentar justificar essa atrocidade que fizeram
com o Direito do Trabalho.
Mais um ponto que é bom frisar, é a contribuição sindical que não será mais necessária,
ou seja, um ponto muito delicado em relação aos sindicatos, que sem custos, não terá
força para continuar lutando pelo trabalhador.
Até agora, não tem um ponto positivo nessa Reforma. Apenas a destruição de tudo
aquilo que demorou anos para ser construído.
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