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Resumo do documentário - O Povo Brasileiro de Darcy Ribeiro

Por:   •  5/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  467 Palavras (2 Páginas)  •  3.318 Visualizações

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Resumo do documentário “O Povo Brasileiro” de Darcy Ribeiro

Aluna: Deborah Cristina Paes de Oliveira Corrêa

2º Período de Serviço Social, turno: Noturno.

O documentário é dividido em dez partes, a primeira retrata a Matriz Tupi, havia basicamente os índios tupinambás, mas não havia uma nação tupi, eram várias tribos espalhadas convivendo em harmonia com o meio ambiente, estavam dominando a agricultura e domesticando inúmeras plantas e animais. Darcy conviveu por dez anos com os índios, eles viviam em função de guerras e festas, não escravizavam os vencidos, mas os incorporavam através de ritos antropofágicos. Tinham respeito pelos mais velhos e havia muitas liberdades, casamentos eram feitos e desfeitos, a homossexualidade não era motivo de vergonha.

A diferença de gênero existia, mulheres eram educadas para a tecelagem e preparação de comidas e festejos, os homens eram educados para a caça e pesca, para a confecção de armas e canoas. O que mais marcava a sua cultura era a preservação de sua identidade.

A segunda parte nos traz a Matriz Lusa, contando a história de Portugal. Era uma pequena faixa de terra entre a Espanha e o mar, para que pudessem sobreviver e crescer Portugal teve de se lançar ao mar e a briga era constante, Portugal nasceu da disputa com os espanhóis e da luta pela expulsão dos árabes, mas já tinham língua própria. O rei de Portugal era tido como louco, pois achava que colonizando nossas terras o novo reinado seria o do Espírito Santo.

A Matriz Afro é a terceira parte do documentário de Darcy. A África é apresentada como o continente negro e berço da humanidade, a diversidade é a sua característica marcante. Os negros já dominavam a agricultura, a criação de gado, a cerâmica e a metalurgia, já possuíam a concepção de Estado. Era usada moeda e a escravidão era algo que fazia parte da cultura.

Eles acreditavam em dois mundos, o mundo visível e o invisível. Deus era o centro de tudo e eles acreditavam que os mortos podiam conceder a fertilidade das mulheres e as benesses da terra.  A partir do século XVIII os negros chegam ao Brasil, os que tiveram contato com os árabes foram os que mais lutaram para não serem transformados em máquinas.

A quarta parte retrata Encontros e Desencontros, Darcy diz que a cultura brasileira é feita de retalhos guardados pelo povo, um povo agora miscigenado. A primeira contribuição é a do índio nativo, que ensina o viver na floresta ao português e desta primeira sementeira humana, acrescida depois pela presença negra, se forja uma fusão de corpos e mentes, que irá produzir o novo. Havia dois projetos fundamentais; o da Coroa, com a exploração mercantilista e o dos religiosos, diga-se dos jesuítas, que queriam fundar uma república pia e aí começam os desencontros.

O Brasil Crioulo é o nome da quinta parte

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